Banqueiros elogiam reunião de Lula com agências de risco e busca do grau de investimento

Durante reunião com o presidente Lula, nesta quarta-feira (16), banqueiros elogiaram o encontro do político com agências de risco. Os representantes dos bancos estimularam que o governo siga buscando o grau de investimento, e afirmaram que é "fundamental" Lula "continuar respaldando" a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O apoio à agenda de Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi dado pelos banqueiros no momento em que os dois fecham um pacote de corte de gastos estruturais – que ainda depende da aprovação presidencial. Em resposta à fala dos banqueiros, Lula disse que acredita e tem total confiança em Haddad. E acrescentou que "fará o que for necessário" para garantir o equilíbrio das contas públicas e manter a economia crescendo de forma sustentável. Do lado do governo, participaram da reunião Lula e os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Lula se reúne com presidentes de bancos em meio a discussão sobre corte de gastos; Bruno Carazza comenta Do lado dos banqueiros, estavam presentes o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, além dos quatro presidentes dos maiores bancos brasileiros: Milton Maluhy Filho (Itaú), Mario Leão (Santander), Marcelo de Araújo Noronha (Bradesco) e André Esteves (BTG). Na reunião, Lula afirmou não ter nada contra o sistema financeiro, apesar das críticas que vinha fazendo ao mercado, e não reclamou diretamente dos juros altos cobrados pelos bancos. Coube aos banqueiros tocar no assunto. Eles disseram a Lula esperar que os juros caiam o mais rápido possível e que as altas taxas não interessam ao sistema financeiro, porque prejudicam o mercado de crédito. Na reunião, inclusive, ficou decidido que será criado um grupo dentro do Conselhão para discutir formas de baixar os juros no país e aumentar o crédito. Lula ouviu dos banqueiros que ele já "experimentou" o que é o país ganhar o selo de bom pagador das agências de risco, atraindo mais investimentos, e que por isso "vale a pena" perseguir o grau de investimento. Durante esse momento da reunião, Lula fazia gestos de que concordava com a avaliação dos banqueiros que elogiaram sua reunião com as agências de risco em Nova York. Logo após esses encontros, duas delas elevaram a nota de crédito do Brasil. Em seus mandatos anteriores, Lula conseguiu o grau de investimento por causa do equilíbrio fiscal e crecimento da economia. Os banqueiros ressaltaram que o presidente terá ganhos políticos e econômicos com a retomada do grau de investimento, que permitirá atrair mais investimentos, a taxas de juros mais baixas, para o Brasil crescer de forma sustentável.

Banqueiros elogiam reunião de Lula com agências de risco e busca do grau de investimento
Durante reunião com o presidente Lula, nesta quarta-feira (16), banqueiros elogiaram o encontro do político com agências de risco. Os representantes dos bancos estimularam que o governo siga buscando o grau de investimento, e afirmaram que é "fundamental" Lula "continuar respaldando" a agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O apoio à agenda de Haddad e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi dado pelos banqueiros no momento em que os dois fecham um pacote de corte de gastos estruturais – que ainda depende da aprovação presidencial. Em resposta à fala dos banqueiros, Lula disse que acredita e tem total confiança em Haddad. E acrescentou que "fará o que for necessário" para garantir o equilíbrio das contas públicas e manter a economia crescendo de forma sustentável. Do lado do governo, participaram da reunião Lula e os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Lula se reúne com presidentes de bancos em meio a discussão sobre corte de gastos; Bruno Carazza comenta Do lado dos banqueiros, estavam presentes o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, além dos quatro presidentes dos maiores bancos brasileiros: Milton Maluhy Filho (Itaú), Mario Leão (Santander), Marcelo de Araújo Noronha (Bradesco) e André Esteves (BTG). Na reunião, Lula afirmou não ter nada contra o sistema financeiro, apesar das críticas que vinha fazendo ao mercado, e não reclamou diretamente dos juros altos cobrados pelos bancos. Coube aos banqueiros tocar no assunto. Eles disseram a Lula esperar que os juros caiam o mais rápido possível e que as altas taxas não interessam ao sistema financeiro, porque prejudicam o mercado de crédito. Na reunião, inclusive, ficou decidido que será criado um grupo dentro do Conselhão para discutir formas de baixar os juros no país e aumentar o crédito. Lula ouviu dos banqueiros que ele já "experimentou" o que é o país ganhar o selo de bom pagador das agências de risco, atraindo mais investimentos, e que por isso "vale a pena" perseguir o grau de investimento. Durante esse momento da reunião, Lula fazia gestos de que concordava com a avaliação dos banqueiros que elogiaram sua reunião com as agências de risco em Nova York. Logo após esses encontros, duas delas elevaram a nota de crédito do Brasil. Em seus mandatos anteriores, Lula conseguiu o grau de investimento por causa do equilíbrio fiscal e crecimento da economia. Os banqueiros ressaltaram que o presidente terá ganhos políticos e econômicos com a retomada do grau de investimento, que permitirá atrair mais investimentos, a taxas de juros mais baixas, para o Brasil crescer de forma sustentável.