'Boletim Focus': mercado financeiro eleva estimativa de inflação deste ano para 4,1%

Pesquisa reúne impressões de mais de 100 instituições financeiras. Inflação de 4,1%, se confirmada, continua dentro da meta, mas acima do valor central definido pelo governo. Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para este ano, que passou de 4,05% para 4,10%. As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, constam do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC). Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 continua se distanciando da meta central de inflação, mas segue abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,90% para 3,96% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação também é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Inflação do setor de serviços desacelera em 2024 Produto Interno Bruto Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de 2,15% para 2,19%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro avançou de 1,93% para 1,94%. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 10,50% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo que não haverá mais reduções da taxa Selic no restante deste ano. Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve sua expectativa de 9,50%. Isso quer dizer que os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 ficou estável em R$ 5,30. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5,25. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 82 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo cresceu de US$ 78 bilhões para US$ 78,5 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 69,6 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 72,1 bilhões para US$ 71,6 bilhões.

'Boletim Focus': mercado financeiro eleva estimativa de inflação deste ano para 4,1%
Pesquisa reúne impressões de mais de 100 instituições financeiras. Inflação de 4,1%, se confirmada, continua dentro da meta, mas acima do valor central definido pelo governo. Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para este ano, que passou de 4,05% para 4,10%. As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, constam do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC). Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 continua se distanciando da meta central de inflação, mas segue abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,90% para 3,96% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação também é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento. Inflação do setor de serviços desacelera em 2024 Produto Interno Bruto Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de 2,15% para 2,19%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro avançou de 1,93% para 1,94%. Taxa de juros Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 10,50% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo que não haverá mais reduções da taxa Selic no restante deste ano. Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve sua expectativa de 9,50%. Isso quer dizer que os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem. Outras estimativas Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC: Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 ficou estável em R$ 5,30. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5,25. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 82 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo cresceu de US$ 78 bilhões para US$ 78,5 bilhões. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 69,6 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 72,1 bilhões para US$ 71,6 bilhões.