Casos de leptospirose aumentam 43% no primeiro semestre de 2023 em RO, revela Agevisa

Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano. Veja perguntas e respostas sobre a leptospirose. Rondônia registrou um aumento de 43% nos casos de leptospirose no primeiro semestre de 2023, em comparação com 2022, indicam dados divulgados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano, sendo que em 2022, a Agevisa confirmou 16 casos da doença no mesmo período. Contato com água da chuva deve ser evitado devido ao risco de contaminação da leptospirose Odair Leal/Sesacre Segundo os dados, as suspeitas também ultrapassam os registros de 2022. Até o momento, são 437 notificações suspeitas da doença em Rondônia. Dados nacionais: Número de mortes por leptospirose aumenta mais de 70% nos últimos dois anos O que é a leptospirose? A Agevisa explica que a leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pela urina de animais contaminados, principalmente roedores. A transmissão para os seres humanos acontece pela exposição direta ou indireta a urina desses animais, principalmente através do contato com a água, mas existem outras possibilidades de transmissão da doença, como alimentos, solos infectados e até a presença de entulhos próximo de residências. Quais são os sintomas da doença? Febre alta; Dor de cabeça; Sangramento; Dor muscular; Calafrios; Olhos vermelhos; Vômitos. Na sua fase inicial, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças febris agudas. Por isso, é importante que a pessoa que apresente os sinais, após o contato com áreas de riscos, procure atendimento médico o quanto antes. Onde buscar ajuda? O diagnóstico pode ser feito no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO), localizado na rua Anita Garibalde, 4130 - Costa e Silva, zona norte de Porto Velho. No local, o morador irá realizar o exame ELISA-IgM, método que detecta a doença. Como evitar a doença? Controlar o aparecimento de roedores é a principal forma de evitar o contágio da doença, por isso é importante manter o local limpo, principalmente no interior de residências. Além disso, a Agevisa destaca outras ações, como: Evitar o contato com água/lama parada; Separar o lixo corretamente e colocar fora de casa; Manter a cozinha limpa, sem sobras de alimento principalmente à noite; Retirar a ração de animais domésticos antes do anoitecer; Manter os terrenos baldios limpos e sem entulhos; Caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos. Manter os alimentos guardados em recipientes fechados e na área rural ter cuidados com o paiol ou tuia.

Casos de leptospirose aumentam 43% no primeiro semestre de 2023 em RO, revela Agevisa

Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano. Veja perguntas e respostas sobre a leptospirose. Rondônia registrou um aumento de 43% nos casos de leptospirose no primeiro semestre de 2023, em comparação com 2022, indicam dados divulgados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Segundo a Agência, 23 casos da doença foram confirmados no estado no primeiro semestre do ano, sendo que em 2022, a Agevisa confirmou 16 casos da doença no mesmo período. Contato com água da chuva deve ser evitado devido ao risco de contaminação da leptospirose Odair Leal/Sesacre Segundo os dados, as suspeitas também ultrapassam os registros de 2022. Até o momento, são 437 notificações suspeitas da doença em Rondônia. Dados nacionais: Número de mortes por leptospirose aumenta mais de 70% nos últimos dois anos O que é a leptospirose? A Agevisa explica que a leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pela urina de animais contaminados, principalmente roedores. A transmissão para os seres humanos acontece pela exposição direta ou indireta a urina desses animais, principalmente através do contato com a água, mas existem outras possibilidades de transmissão da doença, como alimentos, solos infectados e até a presença de entulhos próximo de residências. Quais são os sintomas da doença? Febre alta; Dor de cabeça; Sangramento; Dor muscular; Calafrios; Olhos vermelhos; Vômitos. Na sua fase inicial, os sintomas podem ser confundidos com outras doenças febris agudas. Por isso, é importante que a pessoa que apresente os sinais, após o contato com áreas de riscos, procure atendimento médico o quanto antes. Onde buscar ajuda? O diagnóstico pode ser feito no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO), localizado na rua Anita Garibalde, 4130 - Costa e Silva, zona norte de Porto Velho. No local, o morador irá realizar o exame ELISA-IgM, método que detecta a doença. Como evitar a doença? Controlar o aparecimento de roedores é a principal forma de evitar o contágio da doença, por isso é importante manter o local limpo, principalmente no interior de residências. Além disso, a Agevisa destaca outras ações, como: Evitar o contato com água/lama parada; Separar o lixo corretamente e colocar fora de casa; Manter a cozinha limpa, sem sobras de alimento principalmente à noite; Retirar a ração de animais domésticos antes do anoitecer; Manter os terrenos baldios limpos e sem entulhos; Caixa d’água limpa e bem tampada, evitando a invasão de ratos. Manter os alimentos guardados em recipientes fechados e na área rural ter cuidados com o paiol ou tuia.