Confira a íntegra do discurso de Hugo Motta após aprovação da urgência sobre anistia

Discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), proferido na sessão do Plenário logo após a aprovação do regime de urgência para projeto de lei sobre anistia (PL 2162/23): O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito. Há temas urgentes à frente, e o país precisa andar. Temos na Casa visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. É no Plenário que ideias se enfrentam, divergências se encontram e a democracia pulsa com força total. Como presidente da Câmara, minha missão é conduzir esse debate com equilíbrio, respeitando o Regimento Interno e o Colégio de Líderes. Não para impor uma verdade, mas para garantir que todas sejam ouvidas. Hoje pautamos a urgência de um projeto de lei do deputado Marcelo Crivella para discutir o tema. Agora um relator será nomeado para que possamos chegar, o mais rápido possível, a um texto substitutivo que encontre o apoio da maioria ampla da Casa. Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses, nem de verdades absolutas. Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu. E nesse caminho de construção coletiva, quero reafirmar a mensagem que guia nossa gestão: O Brasil precisa de pacificação. Cabe ao Plenário, soberano, decidir. O Plenário é o coração da República.

Setembro 18, 2025 - 11:35
Confira a íntegra do discurso de Hugo Motta após aprovação da urgência sobre anistia

Discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), proferido na sessão do Plenário logo após a aprovação do regime de urgência para projeto de lei sobre anistia (PL 2162/23):

O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito.

Há temas urgentes à frente, e o país precisa andar.

Temos na Casa visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.

É no Plenário que ideias se enfrentam, divergências se encontram e a democracia pulsa com força total.

Como presidente da Câmara, minha missão é conduzir esse debate com equilíbrio, respeitando o Regimento Interno e o Colégio de Líderes.

Não para impor uma verdade, mas para garantir que todas sejam ouvidas.

Hoje pautamos a urgência de um projeto de lei do deputado Marcelo Crivella para discutir o tema.

Agora um relator será nomeado para que possamos chegar, o mais rápido possível, a um texto substitutivo que encontre o apoio da maioria ampla da Casa.

Um presidente da Câmara não pode ser dono de teses, nem de verdades absolutas.

Sempre que alguém se declarou dono da verdade, o país perdeu.

E nesse caminho de construção coletiva, quero reafirmar a mensagem que guia nossa gestão: O Brasil precisa de pacificação.

Cabe ao Plenário, soberano, decidir. O Plenário é o coração da República.