Conheça Gabriel Galípolo, indicado de Lula para presidir o Banco Central

Economista é diretor de Política Monetária da autoridade financeira e foi número 2 da Fazenda. Ele ainda precisa ser aprovado pelo Senado para poder assumir a chefia do BC. Galípolo fala sobre indicação à Presidência do Banco Central O economista Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a Presidência do Banco Central nesta quarta-feira (28). O escolhido de Lula para chefiar a autoridade monetária tem 42 anos, atuou na campanha do petista à Presidência da República, na equipe de transição de governo e no Ministério da Fazenda antes de assumir a Diretoria de Política Monetária do BC. A indicação de Galípolo já era aguardada por agentes do mercado financeiro e foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O economista vai substituir Roberto Campos Neto à frente do BC. Agora, a indicação será analisada pelo Senado. Cabe à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa realizar a sabatina de Galípolo e ao plenário principal referendar a indicação. Nome de Galípolo é visco com 'bons olhos' pelo mercado Presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO) não garante a realização da sabatina antes das eleições municipais. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), o atual diretor de política monetária do BC chegou a substituir o presidente Campos Neto durante férias, em julho. Trajetória Haddad anuncia indicação de Gabriel Galipolo para presidência do Banco Central Veja, em tópicos, a trajetória de Gabriel Galípolo até a indicação para a chefia do Banco Central: Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou. Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021. O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB). No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo. Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda. Gabriel Galípolo, indicado para cargo na diretoria do BC, foi sabatinado por senadores nesta terça (4) Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Conheça Gabriel Galípolo, indicado de Lula para presidir o Banco Central

Economista é diretor de Política Monetária da autoridade financeira e foi número 2 da Fazenda. Ele ainda precisa ser aprovado pelo Senado para poder assumir a chefia do BC. Galípolo fala sobre indicação à Presidência do Banco Central O economista Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a Presidência do Banco Central nesta quarta-feira (28). O escolhido de Lula para chefiar a autoridade monetária tem 42 anos, atuou na campanha do petista à Presidência da República, na equipe de transição de governo e no Ministério da Fazenda antes de assumir a Diretoria de Política Monetária do BC. A indicação de Galípolo já era aguardada por agentes do mercado financeiro e foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O economista vai substituir Roberto Campos Neto à frente do BC. Agora, a indicação será analisada pelo Senado. Cabe à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa realizar a sabatina de Galípolo e ao plenário principal referendar a indicação. Nome de Galípolo é visco com 'bons olhos' pelo mercado Presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO) não garante a realização da sabatina antes das eleições municipais. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), o atual diretor de política monetária do BC chegou a substituir o presidente Campos Neto durante férias, em julho. Trajetória Haddad anuncia indicação de Gabriel Galipolo para presidência do Banco Central Veja, em tópicos, a trajetória de Gabriel Galípolo até a indicação para a chefia do Banco Central: Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP, onde se formou. Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021. O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB). No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo. Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, onde trabalhava até chegar ao Ministério da Fazenda. Gabriel Galípolo, indicado para cargo na diretoria do BC, foi sabatinado por senadores nesta terça (4) Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo