Empresas desenvolvem vacina de RNA contra câncer de pele tipo melanoma
Conhecidas por desenvolver vacinas de RNA contra o coronavírus, as farmacêuticas Merck e Moderna se juntaram para usar a mesma tecnologia contra um novo inimigo: o câncer de pele tipo melanoma. A fórmula já está na segunda fase do estudo clínico, e os resultados devem ser apresentados nos próximos meses.
A vacina é personalizada, usando informações do tumor do próprio paciente para ensinar o organismo a combater o câncer. A ideia é aplicar o imunizante após a cirurgia de retirada do melanoma para evitar que ele volte — são nove doses, e o tratamento é acompanhado pela imunoterapia com uso da droga pembrolizumab, conhecida como Keytruda.
Por ser altamente específica, a vacina deve ter um preço bastante salgado: fórmulas semelhantes sendo testadas devem custar cerca de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 530 mil) quando chegarem ao mercado.
Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou maisfranckreporter/Getty Images
O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de curaPeter Dazeley/Getty Images
A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma Barcin/Getty Images
Publicidade do parceiro Metrópoles 1
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele claraBSIP/UIG/Getty Images
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitosJUAN GAERTNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
Publicidade do parceiro Metrópoles 2
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantadoJodiJacobson/Getty Images
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanomakali9/Getty Images
Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verrugaPeter Dazeley/Getty Images
O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosasGetty Images
Publicidade do parceiro Metrópoles 4
O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solaresCallista Images/Getty Images
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamentoSCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
Publicidade do parceiro Metrópoles 5
O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsiaNoctiluxx/Getty Images
Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”lissart/Getty Images
Publicidade do parceiro Metrópoles 6
Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou maisfranckreporter/Getty Images
O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de curaPeter Dazeley/Getty Images
1
O imunizante está sendo testado em 157 pacientes, que são comparados com um grupo de controle. Se os resultados forem positivos, o experimento deve ser repetido em um grupo maior, com milhares de pessoas.
O presidente da Moderna, Stephen Hoge, diz, em comunicado, estar “empolgado com o futuro e o impacto que as vacinas de RNA podem ter como um novo paradigma de tratamento contra o câncer“.
Fonte: https://www.metropoles.com/saude/empresas-desenvolvem-vacina-de-rna-contra-cancer-de-pele-tipo-melanoma