'Fátima de Tubarão': 1 ano após invadir Planalto, mulher filmada dizendo que ia 'pegar Xandão' segue presa

Catarinense apareceu em um vídeo que viralizou no dia dos atos golpistas, que completam um ano nesta segunda-feira (8). Bolsonarista de SC aparece em um vídeo invadindo o Planalto Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, que há um há um ano participou dos atos golpistas de 8 de janeiro, segue presa em Santa Catarina. Conhecida como 'Fátima de Tubarão' por conta da cidade que morava, a mulher apareceu em vídeos invadindo o Palácio do Planalto, em Brasília. Condenada por tráfico de drogas, Maria de Fátima foi presa na terceira fase da Operação Lesa Pátria, em 27 de janeiro de 2023. Nas imagens que percorreram as redes sociais ela afirmava que iria 'pegar Xandão' - em alusão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp As imagens viralizaram nas redes sociais e em um dos trechos, quando questionada por outra pessoa, ela falou: "Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora" (assista acima). A confirmação sobre a prisão da mulher foi informada pela Secretaria de Administração prisional nesta segunda-feira (8). O g1 tentou contato com a defesa dela, mas até a última atualização não houve retorno. STF forma maioria para tornar ré 'Fátima de Tubarão' por participação nos atos Quem é 'Fátima de Tubarão', presa em operação da Polícia Federal Fátima de Tubarão foi condenada por tráfico de drogas em 2014 Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, bolsonarista radical de SC, aparece em um vídeo invadindo o Planalto Foto: Redes Sociais/Reprodução Maria Fátima responde um processo que apura a particiáção dela na invasão dos Três Poderes há um ano. Entre os crimes apurados estão: associação criminosa; abolição violenta do estado democrático de direito; golpe de estado; ameaça; perseguição; incitação ao crime; dano e dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado. Segundo a Procuradoria-Geral da República, as imagens no celular da própria acusada comprovam a participação dela nos atos. Em agosto, quando o STF formou maioria pela acusação da mulher, a Procuradoria afirmou ainda que "em vídeo que circulou nas redes sociais, a denunciada é chamada por ‘Fátima’ e identificada como uma moradora de Tubarão que estava ali 'quebrando tudo'. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias