Governo federal deve reajustar faixas de renda mais baixas do programa Minha Casa, Minha Vida

Famílias com renda de até R$ 2.850,00 poderão fazer parte da Faixa 1 do programa, que tem condições melhores para o financiamento do imóvel; hoje, limite é de R$ 2.640,00. O governo deve mudar as regras e permitir que mais pessoas se enquadrem nas Faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida. Essas faixas são voltadas à população de renda mais baixa e oferecem melhores condições de financiamento dos imóveis. As mudanças passam a valer assim que forem publicadas no Diário Oficial da União. A expectativa é que isso ocorra nesta quinta-feira (1). Governo avalia usar casas modulares no programa Minha Casa, Minha Vida Na Faixa 1, por exemplo, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento. Veja as últimas notícias sobre o Minha Casa Minha Vida Hoje, se encaixam na Faixa 1 as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640,00. Esse limite deve subir para R$ 2.850,00. Para a Faixa 2, esse teto deve passar para R$ 4.700,00. Atualmente é de R$ 4.400,00. O governo não prevê mudanças para a Faixa 3, cujo valor máximo de renda deve continuar em R$ 8.000,00. Construção de moradia pelo Minha Casa, Minha Vida no RN Elisa Elsie/Governo do RN/Arquivo As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados do governo. Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são mais baixas: na Faixa 1, por exemplo, a taxa varia de 4% a 5% ao ano; na Faixa 2, a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano; e na Faixa 3, pode chegar a 8,16% ao ano. Reajuste acima do salário mínimo A correção no critério de renda das faixas mais baixas do programa habitacional deverá ser acima do aumento do salário mínimo. No ano passado, quando o Minha Casa, Minha Vida foi relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou estabelecido que a Faixa 1 seria para famílias de até dois salários mínimos. Em 2023, o salário mínimo era de R$ 1.320,00. Portanto, o teto dessa faixa do programa era de R$ 2.640,00. Só que agora, em 2024, o salário mínimo subiu para R$ 1.412,00. Se fosse aplicado o critério de dois salários mínimo, o teto do Faixa 1 seria de R$ 2.824,00. Mas o governo deverá reajustar esse limite para um valor ainda maior – de R$ 2.850,00. Mais mudanças no programa As alterações nas faixas de renda ocorrem em meio a discussões no governo para frear os financiamentos de imóveis usados para a Faixa 3 do programa, que é a mais alta do Minha Casa, Minha Vida. O governo deve adotar medidas para controlar o crescimento dos recursos voltados para imóveis usados. O objetivo é evitar a falta de recursos para financiar a compra de imóveis novos, que, na visão de auxiliares de Lula, geram mais empregos diretos.

Governo federal deve reajustar faixas de renda mais baixas do programa Minha Casa, Minha Vida

Famílias com renda de até R$ 2.850,00 poderão fazer parte da Faixa 1 do programa, que tem condições melhores para o financiamento do imóvel; hoje, limite é de R$ 2.640,00. O governo deve mudar as regras e permitir que mais pessoas se enquadrem nas Faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida. Essas faixas são voltadas à população de renda mais baixa e oferecem melhores condições de financiamento dos imóveis. As mudanças passam a valer assim que forem publicadas no Diário Oficial da União. A expectativa é que isso ocorra nesta quinta-feira (1). Governo avalia usar casas modulares no programa Minha Casa, Minha Vida Na Faixa 1, por exemplo, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento. Veja as últimas notícias sobre o Minha Casa Minha Vida Hoje, se encaixam na Faixa 1 as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640,00. Esse limite deve subir para R$ 2.850,00. Para a Faixa 2, esse teto deve passar para R$ 4.700,00. Atualmente é de R$ 4.400,00. O governo não prevê mudanças para a Faixa 3, cujo valor máximo de renda deve continuar em R$ 8.000,00. Construção de moradia pelo Minha Casa, Minha Vida no RN Elisa Elsie/Governo do RN/Arquivo As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados do governo. Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são mais baixas: na Faixa 1, por exemplo, a taxa varia de 4% a 5% ao ano; na Faixa 2, a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano; e na Faixa 3, pode chegar a 8,16% ao ano. Reajuste acima do salário mínimo A correção no critério de renda das faixas mais baixas do programa habitacional deverá ser acima do aumento do salário mínimo. No ano passado, quando o Minha Casa, Minha Vida foi relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou estabelecido que a Faixa 1 seria para famílias de até dois salários mínimos. Em 2023, o salário mínimo era de R$ 1.320,00. Portanto, o teto dessa faixa do programa era de R$ 2.640,00. Só que agora, em 2024, o salário mínimo subiu para R$ 1.412,00. Se fosse aplicado o critério de dois salários mínimo, o teto do Faixa 1 seria de R$ 2.824,00. Mas o governo deverá reajustar esse limite para um valor ainda maior – de R$ 2.850,00. Mais mudanças no programa As alterações nas faixas de renda ocorrem em meio a discussões no governo para frear os financiamentos de imóveis usados para a Faixa 3 do programa, que é a mais alta do Minha Casa, Minha Vida. O governo deve adotar medidas para controlar o crescimento dos recursos voltados para imóveis usados. O objetivo é evitar a falta de recursos para financiar a compra de imóveis novos, que, na visão de auxiliares de Lula, geram mais empregos diretos.