Hotel com diárias de R$ 1,2 mil e carro importado: como era a vida de luxo do chefe da organização criminosa do RS alvo de operação
Homem de 44 anos foi preso em Santa Catarina na segunda-feira (11). De acordo com a Polícia Civil, em novembro, ele havia recebido o benefício de prisão domiciliar devido a uma cirurgia. Homem apontado como chefe de grupo criminoso do RS foi preso em SC Divulgação/Polícia Civil Um dos alvos da operação da Polícia Civil que buscou combater um grupo criminoso baseado em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi preso na segunda-feira (11), em Santa Catarina. Apontado como chefe da organização, ele estava hospedado em um hotel com águas termais, cujas diárias ultrapassam R$ 1,2 mil, segundo a investigação. No momento da prisão, o homem, de 44 anos, estava a bordo de um carro de luxo. Ele não teve o nome divulgado pelas autoridades. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com a polícia, o suspeito tem extensa ficha criminal, especialmente roubo a banco e joalherias. Ele teria recebido, em 21 novembro, benefício da prisão domiciliar em função de uma cirurgia. A defesa solicitou à Justiça que não fosse instalada tornozeleira eletrônica, pois ele seria submetido a tratamento com ondas de choque e hidroterapia. "Estava num termas, com diárias de R$ 1,2 mil, usando um Audi Q5. Usufruindo do bom e do melhor", explica o delegado Cristiano Reschke, da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana. Além do chefe da organização criminosa, foram presas outras 12 pessoas. Entre elas, um piloto suspeito de transportar cocaína em aviões de pequeno porte do Paraguai para o Brasil e dois despachantes de veículos. Segundo a apuração policial, os despachantes eram responsáveis por auxiliar na legalização de carros comprados com dinheiro da droga. Os veículos eram repassados para revendas. Um segundo inquérito foi instaurado para apurar o crime de lavagem de dinheiro. Polícia faz operação contra pilotos que transportavam drogas do Paraguai para o RS A operação De acordo com o delegado Gabriel Lourenço, à frente da operação, eram transportadas entre 400 kg e 500 kg de cocaína por semana para o RS. A droga era trazida em aeronaves que pousavam em pistas curtas de municípios da Região Metropolitana e do Vale do Taquari. Depois, era feita a distribuição nos pontos de venda. Foram cumpridas 74 ordens judiciais nas cidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio, Gravataí, Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Nova Santa Rita e Estância Velha. Até a manhã desta terça, 13 suspeitos foram presos. Foram apreendidos coletes à prova de bala, munição de fuzil e materiais que eram utilizados para a logística do crime. A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul e mobilizou cerca de 200 agentes. O esquema foi descoberto a partir da análise de celulares apreendidos em 2021. Mensagens interceptadas mostram que o grupo chegava a movimentar R$ 1 milhão em menos de uma semana. Material apreendido pela Polícia Civil durante operação Divulgação/Polícia Civil VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Homem de 44 anos foi preso em Santa Catarina na segunda-feira (11). De acordo com a Polícia Civil, em novembro, ele havia recebido o benefício de prisão domiciliar devido a uma cirurgia. Homem apontado como chefe de grupo criminoso do RS foi preso em SC Divulgação/Polícia Civil Um dos alvos da operação da Polícia Civil que buscou combater um grupo criminoso baseado em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi preso na segunda-feira (11), em Santa Catarina. Apontado como chefe da organização, ele estava hospedado em um hotel com águas termais, cujas diárias ultrapassam R$ 1,2 mil, segundo a investigação. No momento da prisão, o homem, de 44 anos, estava a bordo de um carro de luxo. Ele não teve o nome divulgado pelas autoridades. ???? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp De acordo com a polícia, o suspeito tem extensa ficha criminal, especialmente roubo a banco e joalherias. Ele teria recebido, em 21 novembro, benefício da prisão domiciliar em função de uma cirurgia. A defesa solicitou à Justiça que não fosse instalada tornozeleira eletrônica, pois ele seria submetido a tratamento com ondas de choque e hidroterapia. "Estava num termas, com diárias de R$ 1,2 mil, usando um Audi Q5. Usufruindo do bom e do melhor", explica o delegado Cristiano Reschke, da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana. Além do chefe da organização criminosa, foram presas outras 12 pessoas. Entre elas, um piloto suspeito de transportar cocaína em aviões de pequeno porte do Paraguai para o Brasil e dois despachantes de veículos. Segundo a apuração policial, os despachantes eram responsáveis por auxiliar na legalização de carros comprados com dinheiro da droga. Os veículos eram repassados para revendas. Um segundo inquérito foi instaurado para apurar o crime de lavagem de dinheiro. Polícia faz operação contra pilotos que transportavam drogas do Paraguai para o RS A operação De acordo com o delegado Gabriel Lourenço, à frente da operação, eram transportadas entre 400 kg e 500 kg de cocaína por semana para o RS. A droga era trazida em aeronaves que pousavam em pistas curtas de municípios da Região Metropolitana e do Vale do Taquari. Depois, era feita a distribuição nos pontos de venda. Foram cumpridas 74 ordens judiciais nas cidades de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio, Gravataí, Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Nova Santa Rita e Estância Velha. Até a manhã desta terça, 13 suspeitos foram presos. Foram apreendidos coletes à prova de bala, munição de fuzil e materiais que eram utilizados para a logística do crime. A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul e mobilizou cerca de 200 agentes. O esquema foi descoberto a partir da análise de celulares apreendidos em 2021. Mensagens interceptadas mostram que o grupo chegava a movimentar R$ 1 milhão em menos de uma semana. Material apreendido pela Polícia Civil durante operação Divulgação/Polícia Civil VÍDEOS: Tudo sobre o RS