Ibovespa abre em forte alta após dados do PIB surpreenderem positivamente
Ontem, principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 1,53%, aos 115.742 pontos. Em agosto, acumulou perdas de 5,05%. Ibovespa opera em alta. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em forte alta nesta sexta-feira (1), por conta do resultado acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No segundo trimestre deste ano, o país cresceu 0,9%, contra expectativas de uma alta de no máximo 0,3%. Todos os setores da economia apresentaram bons resultados, tanto do lado da oferta quando do lado da demanda, com destaque para indústria e serviços. Às 10h30, o índice subia 1,48%, aos 117.460 pontos. Veja mais cotações. Por conta do resultado do PIB, as empresas de consumo doméstico, como varejistas e companhias de turismo, estão entre as maiores altas da bolsa no pregão. No mesmo horário, as ações da Via e do Magazine Luiza avançavam 3,94% e 2,17%, respectivamente, enquanto a CVC tinha alta de 2%. No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 1,53%, aos 115.742 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: quedas de 0,04% na semana e de 5,05% no mês; e ganho de 5,51% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? O PIB brasileiro, apesar da desaceleração em relação ao primeiro trimestre, surpreendeu positivamente todas as expectativas de mercado, com um resultado forte em todos os setores da economia. A alta de 0,9% foi puxada, principalmente, pela indústria e os serviços, que cresceram 0,9% e 0,6%. O agronegócio teve uma queda de 0,9%, mas cabe destacar que, no trimestre anterior, o setor havia disparado 21%, sendo natural uma leve desaceleração. Além dos setores, sob a ótica da demanda o PIB também veio forte, com alta em todos os itens analisados: Consumo das famílias: 0,9% Consumo do governo: 0,7% Investimentos: 0,1% Exportações: 2,9% Importação: 4,5% Este é o oitavo trimestre consecutivo em que o PIB apesenta resultado positivo consecutivo do PIB em bases trimestrais. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1,8% no 1º trimestre, por conta da forte expansão da agropecuária. Já no exterior, os Estados Unidos criaram 187 mil empregos não-agrícolas em agosto, segundo o Departamento do Trabalho. O número veio acima das projeções, que apontavam para 170 mil novas vagas. A taxa de desemprego, no entanto, subiu para 3,8%, de 3,5% registrado em julho. Especialistas esperavam que a taxa se mantivesse no mesmo patamar. Isso trouxe uma visão mais otimista aos mercados internacionais, porque, embora pareça contraditório, um mercado de trabalho menos aquecido nos Estados Unidos significam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode interromper o ciclo de altas nos juros ou até começar a cortá-las. Atualmente, as taxas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Um maior desemprego impacta diretamente na quantidade de dinheiro que tem na mão da população e, por isso, as expectativas são de que a inflação possa desacelerar - justificando um controle maior dos juros no país e, consequentemente, ajuda a impulsionar os negócios em bolsas de valores pelo mundo, inclusive no Brasil.
Ontem, principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 1,53%, aos 115.742 pontos. Em agosto, acumulou perdas de 5,05%. Ibovespa opera em alta. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em forte alta nesta sexta-feira (1), por conta do resultado acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No segundo trimestre deste ano, o país cresceu 0,9%, contra expectativas de uma alta de no máximo 0,3%. Todos os setores da economia apresentaram bons resultados, tanto do lado da oferta quando do lado da demanda, com destaque para indústria e serviços. Às 10h30, o índice subia 1,48%, aos 117.460 pontos. Veja mais cotações. Por conta do resultado do PIB, as empresas de consumo doméstico, como varejistas e companhias de turismo, estão entre as maiores altas da bolsa no pregão. No mesmo horário, as ações da Via e do Magazine Luiza avançavam 3,94% e 2,17%, respectivamente, enquanto a CVC tinha alta de 2%. No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 1,53%, aos 115.742 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: quedas de 0,04% na semana e de 5,05% no mês; e ganho de 5,51% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? O PIB brasileiro, apesar da desaceleração em relação ao primeiro trimestre, surpreendeu positivamente todas as expectativas de mercado, com um resultado forte em todos os setores da economia. A alta de 0,9% foi puxada, principalmente, pela indústria e os serviços, que cresceram 0,9% e 0,6%. O agronegócio teve uma queda de 0,9%, mas cabe destacar que, no trimestre anterior, o setor havia disparado 21%, sendo natural uma leve desaceleração. Além dos setores, sob a ótica da demanda o PIB também veio forte, com alta em todos os itens analisados: Consumo das famílias: 0,9% Consumo do governo: 0,7% Investimentos: 0,1% Exportações: 2,9% Importação: 4,5% Este é o oitavo trimestre consecutivo em que o PIB apesenta resultado positivo consecutivo do PIB em bases trimestrais. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1,8% no 1º trimestre, por conta da forte expansão da agropecuária. Já no exterior, os Estados Unidos criaram 187 mil empregos não-agrícolas em agosto, segundo o Departamento do Trabalho. O número veio acima das projeções, que apontavam para 170 mil novas vagas. A taxa de desemprego, no entanto, subiu para 3,8%, de 3,5% registrado em julho. Especialistas esperavam que a taxa se mantivesse no mesmo patamar. Isso trouxe uma visão mais otimista aos mercados internacionais, porque, embora pareça contraditório, um mercado de trabalho menos aquecido nos Estados Unidos significam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode interromper o ciclo de altas nos juros ou até começar a cortá-las. Atualmente, as taxas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Um maior desemprego impacta diretamente na quantidade de dinheiro que tem na mão da população e, por isso, as expectativas são de que a inflação possa desacelerar - justificando um controle maior dos juros no país e, consequentemente, ajuda a impulsionar os negócios em bolsas de valores pelo mundo, inclusive no Brasil.