Ibovespa opera em alta, após inflação de agosto vir abaixo do esperado
Ontem, o principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 1,36%, aos 116.883 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira. Pixabay O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta terça-feira (12), refletindo o resultado da inflação de agosto, que subiu 0,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE). O número veio abaixo das projeções de mercado, que previam alta de até 0,28%, mas representa uma aceleração frente aos últimos meses. O mercado também segue na expectativa pela divulgação da inflação dos Estados Unidos e, por isso, o dia é de negócios mais parados em nível global. Às 13h01, o índice subia 0,85%, aos 117.875 pontos. Veja mais cotações. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,36%, aos 116.883 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 1,36% na semana; 0,99% no mês; e de 6,52% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? O principal destaque desta terça-feira (12) fica com os novos dados da inflação brasileira. Segundo o IBGE, o indicador subiu 0,23% em agosto e passou a acumular uma alta de 4,61% em 12 meses. O resultado representa uma aceleração do IPCA frente aos últimos meses: em julho subiu 0,12% e em junho o índice teve uma deflação de 0,08%. Mesmo com a aceleração, os números vieram abaixo das expectativas do mercado e reforçam a visão de que, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) deve promover um novo corte na Selic, taxa básica de juros. Hoje, a taxa Selic está em 13,25%, depois de uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p.) promovida pelo Copom em agosto. Agora, a maioria das projeções apontam para um novo corte de 0,5 p.p., mas já há analistas que acreditam em uma baixa mais acentuada, de 0,75 p.p.. Juros mais baixos no Brasil podem beneficiar o mercado de ações, já que o rendimento dos títulos de renda fixa, que são atrelados à taxa Selic, passam a cair. No entanto, um retorno menor na renda fixa pode levar a uma saída de dólares do país em direção aos títulos públicos dos Estados Unidos, que são considerados os mais seguros do mundo e estão com altos retornos. Nesse sentido, os mercados globais ainda seguem na expectativa pela divulgação da inflação americana, que acontece amanhã. O Federal Reserve (Fed, o banco central do país) também se reúne na próxima semana para decidir as novas taxas de juros, que estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Especialistas explicam que o resultado da inflação de agosto nos Estados Unidos será fundamental na decisão, por ser o dado mais quente nessa reunião. Por isso, hoje os investidores, sobretudo os do exterior, estão operando menos, em um movimento de espera, o que faz com que os mercados estejam "de lado", sem grandes oscilações.
Ontem, o principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 1,36%, aos 116.883 pontos. Ibovespa opera em alta nesta terça-feira. Pixabay O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta terça-feira (12), refletindo o resultado da inflação de agosto, que subiu 0,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE). O número veio abaixo das projeções de mercado, que previam alta de até 0,28%, mas representa uma aceleração frente aos últimos meses. O mercado também segue na expectativa pela divulgação da inflação dos Estados Unidos e, por isso, o dia é de negócios mais parados em nível global. Às 13h01, o índice subia 0,85%, aos 117.875 pontos. Veja mais cotações. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,36%, aos 116.883 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 1,36% na semana; 0,99% no mês; e de 6,52% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? O principal destaque desta terça-feira (12) fica com os novos dados da inflação brasileira. Segundo o IBGE, o indicador subiu 0,23% em agosto e passou a acumular uma alta de 4,61% em 12 meses. O resultado representa uma aceleração do IPCA frente aos últimos meses: em julho subiu 0,12% e em junho o índice teve uma deflação de 0,08%. Mesmo com a aceleração, os números vieram abaixo das expectativas do mercado e reforçam a visão de que, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) deve promover um novo corte na Selic, taxa básica de juros. Hoje, a taxa Selic está em 13,25%, depois de uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p.) promovida pelo Copom em agosto. Agora, a maioria das projeções apontam para um novo corte de 0,5 p.p., mas já há analistas que acreditam em uma baixa mais acentuada, de 0,75 p.p.. Juros mais baixos no Brasil podem beneficiar o mercado de ações, já que o rendimento dos títulos de renda fixa, que são atrelados à taxa Selic, passam a cair. No entanto, um retorno menor na renda fixa pode levar a uma saída de dólares do país em direção aos títulos públicos dos Estados Unidos, que são considerados os mais seguros do mundo e estão com altos retornos. Nesse sentido, os mercados globais ainda seguem na expectativa pela divulgação da inflação americana, que acontece amanhã. O Federal Reserve (Fed, o banco central do país) também se reúne na próxima semana para decidir as novas taxas de juros, que estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Especialistas explicam que o resultado da inflação de agosto nos Estados Unidos será fundamental na decisão, por ser o dado mais quente nessa reunião. Por isso, hoje os investidores, sobretudo os do exterior, estão operando menos, em um movimento de espera, o que faz com que os mercados estejam "de lado", sem grandes oscilações.