Ibovespa opera instável, com inflação dos EUA abaixo das expectativas e realização de lucros
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro subiu 0,27%, aos 117.336 mil pontos. Ibovespa Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera instável nesta terça-feira (13). Investidores repercutem os resultados de inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos e aguardam a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que acontece nesta semana. Ao mesmo tempo, o indicador perde força com movimento de realização de lucros após seguidas altas nas últimas semanas. Às 13h10, o índice caía 0,15%, aos 117.156 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 0,27%, aos 117.336 pontos, no maior fechamento desde 4 de novembro do ano passado, quando chegou aos 118 mil pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 8,31% no mês; 6,92% no ano. O que está mexendo com os mercados? O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual. Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que veio abaixo das expectativas de mercado. No mês, a alta foi de 0,1%. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 4%. "Este foi o menor aumento em 12 meses desde o período encerrado em março de 2021", diz o Departamento do Trabalho dos EUA As estimativas eram de alta de 0,2% para o mês e 4,1% para o ano. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses. O núcleo da inflação subiu 0,4% em maio, mesmo resultado de abril. A alta acumulada para 12 meses do segmento que exclui alimentação e energia teve alta de 5,3%. Nesta divisão, os números estão em linha com a expectativa de mercado. Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira. A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado. O grupo adicionou, contudo, que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano, em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados. "Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido", afirmou, referindo-se à Ucrânia. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção da indústria brasileira teve recuo em dez dos 15 locais pesquisados em abril, ante março. Dias atrás, o IBGE mostrou que a indústria encolheu 0,6% em abril. Agora, o instituto mostra que as perdas mais intensas foram registradas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado. Principal parque industrial do país, São Paulo teve queda de 0,2% da produção em abril, ante março. Os recuos foram mais intensos em Minas Gerais (-3%) e no Rio de Janeiro (-1,8%). Frente a abril de 2022, a produção industrial caiu em 12 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional caiu 2,7%. No noticiário corporativo, um relatório de assessores jurídicos apresentado ao conselho de administração da Americanas afirma que as demonstrações financeiras da empresa vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior. Em comunicado divulgado nesta terça, a Americanas afirmou que o efeito dos ajustes decorrentes das fraudes nos resultados da companhia ao longo do tempo ainda está sendo apurado, "mas a expectativa da administração é de que o impacto nos resultados mais recentes seja significativo". O relatório foi baseado em documentos entregues pelo comitê de investigação independente e por documentos complementares identificados pela administração e seus assessores após as reuniões com o comitê. Initial plugin text
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro subiu 0,27%, aos 117.336 mil pontos. Ibovespa Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera instável nesta terça-feira (13). Investidores repercutem os resultados de inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos e aguardam a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que acontece nesta semana. Ao mesmo tempo, o indicador perde força com movimento de realização de lucros após seguidas altas nas últimas semanas. Às 13h10, o índice caía 0,15%, aos 117.156 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 0,27%, aos 117.336 pontos, no maior fechamento desde 4 de novembro do ano passado, quando chegou aos 118 mil pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 8,31% no mês; 6,92% no ano. O que está mexendo com os mercados? O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14). Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual. Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que veio abaixo das expectativas de mercado. No mês, a alta foi de 0,1%. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 4%. "Este foi o menor aumento em 12 meses desde o período encerrado em março de 2021", diz o Departamento do Trabalho dos EUA As estimativas eram de alta de 0,2% para o mês e 4,1% para o ano. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses. O núcleo da inflação subiu 0,4% em maio, mesmo resultado de abril. A alta acumulada para 12 meses do segmento que exclui alimentação e energia teve alta de 5,3%. Nesta divisão, os números estão em linha com a expectativa de mercado. Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira. A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado. O grupo adicionou, contudo, que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano, em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados. "Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido", afirmou, referindo-se à Ucrânia. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção da indústria brasileira teve recuo em dez dos 15 locais pesquisados em abril, ante março. Dias atrás, o IBGE mostrou que a indústria encolheu 0,6% em abril. Agora, o instituto mostra que as perdas mais intensas foram registradas em Amazonas (-14,2%) e Pernambuco (-5,5%). Já o Rio Grande do Sul (2,2%) apontou o avanço mais elevado. Principal parque industrial do país, São Paulo teve queda de 0,2% da produção em abril, ante março. Os recuos foram mais intensos em Minas Gerais (-3%) e no Rio de Janeiro (-1,8%). Frente a abril de 2022, a produção industrial caiu em 12 dos 18 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional caiu 2,7%. No noticiário corporativo, um relatório de assessores jurídicos apresentado ao conselho de administração da Americanas afirma que as demonstrações financeiras da empresa vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior. Em comunicado divulgado nesta terça, a Americanas afirmou que o efeito dos ajustes decorrentes das fraudes nos resultados da companhia ao longo do tempo ainda está sendo apurado, "mas a expectativa da administração é de que o impacto nos resultados mais recentes seja significativo". O relatório foi baseado em documentos entregues pelo comitê de investigação independente e por documentos complementares identificados pela administração e seus assessores após as reuniões com o comitê. Initial plugin text