Lira e Palácio do Planalto negociam 'correções' em veto de Lula a emendas de comissão
Lira e Palácio do Planalto negociam 'correções' em veto de Lula a emendas de comissão
Lula sanciona Orçamento de 2024 com veto de R$5,6 bi em emendas parlamentares
As equipes do Palácio do Planalto e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negociam "correções" no veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às emendas de comissão, no valor de R$ 5,6 bilhões.
Depois de uma conversa entre ministros de Lula e Lira, o deputado informou que há um "erro" na casa de R$ 1 bilhão no veto. Ficou acertado que técnicos vão checar detalhadamente o texto para identificar possíveis equívocos.
Durante a votação do Orçamento da União de 2024, realizada no final do ano passado, o governo aceitou aprovar R$ 11 bilhões em emendas de comissões temáticas do Congresso. Só que, depois, deputados e senadores acabaram elevando o valor para R$ 16,6 bilhões.
Por isso, o governo decidiu fazer o corte de R$ 5,6 bilhões ao sancionar a Lei Orçamentária deste ano.
No entanto, segundo um assessor direto de Lula, o governo foi avisado pela equipe de Arthur Lira que o veto acabou recaindo sobre algumas emendas que estavam no montante acertado com os parlamentares, de R$ 11 bilhões.
Ou seja, com a medida, o governo teria cortado emendas do valor inicial das emendas de comissões, poupando o excedente de R$ 5,6 bilhões incluído por relatores setoriais no Orçamento da União.
Segundo apurou o blog, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, procuraram Arthur Lira para esclarecer o que estava sendo motivo de críticas no orçamento.
Em seguida, o Ministério do Planejamento designou um técnico da secretaria de Orçamento para analisar o veto com a equipe da Câmara dos Deputados.
Segundo um assessor da Presidência da República, esse erro pode ter ocorrido, porque, na hora de fazer o veto, estava difícil de identificar quais emendas faziam parte do valor inicial, de R$ 11 bilhões, e quais integravam o valor extra de R$ 5,6 bilhões.
Logo após o veto, a base aliada, principalmente partidos do Centrão, passou a ameaçar derrubar a medida. Motivo: os ministérios mais atingidos foram os comandados pelo Centrão.
Técnicos do governo dizem que o problema é que esses partidos foram responsáveis pelo maior volume do valor extra nas emendas de comissão.
Lula sanciona Orçamento de 2024 com veto de R$5,6 bi em emendas parlamentares
As equipes do Palácio do Planalto e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negociam "correções" no veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às emendas de comissão, no valor de R$ 5,6 bilhões.
Depois de uma conversa entre ministros de Lula e Lira, o deputado informou que há um "erro" na casa de R$ 1 bilhão no veto. Ficou acertado que técnicos vão checar detalhadamente o texto para identificar possíveis equívocos.
Durante a votação do Orçamento da União de 2024, realizada no final do ano passado, o governo aceitou aprovar R$ 11 bilhões em emendas de comissões temáticas do Congresso. Só que, depois, deputados e senadores acabaram elevando o valor para R$ 16,6 bilhões.
Por isso, o governo decidiu fazer o corte de R$ 5,6 bilhões ao sancionar a Lei Orçamentária deste ano.
No entanto, segundo um assessor direto de Lula, o governo foi avisado pela equipe de Arthur Lira que o veto acabou recaindo sobre algumas emendas que estavam no montante acertado com os parlamentares, de R$ 11 bilhões.
Ou seja, com a medida, o governo teria cortado emendas do valor inicial das emendas de comissões, poupando o excedente de R$ 5,6 bilhões incluído por relatores setoriais no Orçamento da União.
Segundo apurou o blog, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, procuraram Arthur Lira para esclarecer o que estava sendo motivo de críticas no orçamento.
Em seguida, o Ministério do Planejamento designou um técnico da secretaria de Orçamento para analisar o veto com a equipe da Câmara dos Deputados.
Segundo um assessor da Presidência da República, esse erro pode ter ocorrido, porque, na hora de fazer o veto, estava difícil de identificar quais emendas faziam parte do valor inicial, de R$ 11 bilhões, e quais integravam o valor extra de R$ 5,6 bilhões.
Logo após o veto, a base aliada, principalmente partidos do Centrão, passou a ameaçar derrubar a medida. Motivo: os ministérios mais atingidos foram os comandados pelo Centrão.
Técnicos do governo dizem que o problema é que esses partidos foram responsáveis pelo maior volume do valor extra nas emendas de comissão.