Lula define sistema de meta contínua de inflação e alvo fica em 3%; cotado ao BC, Galípolo participa de reunião
Lula define sistema de meta contínua de inflação e alvo fica em 3%; cotado ao BC, Galípolo participa de reunião
Decreto que muda de ano-calendário para a meta contínua deve sair em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quarta-feira (26). Diretor de política monetária do Banco Central, Galípolo é o mais cotado para ser o substituto de Campos Neto e se encontrou com Lula no Planalto. Lula define meta contínua de inflação e decreto sai nesta quarta
O Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e pelo Banco Central (BC) decidiu manter a meta de inflação em 3% para os próximos anos, mas o grupo decidiu pela mudança no sistema de metas de inflação.
O sistema era o chamado "ano-calendário", que analisa a inflação de janeiro até dezembro. Foi decidido que vai virar um sistema de "meta contínua", em que vai se analisando continuamente se a meta está dentro do que foi definido, se a inflação está dentro da meta definida.
O decreto do presidente Lula (PT) deve sair nesta quarta-feira (26) após reunião do CMN, o que, do ponto de vista técnico da parte do governo, é necessário para trazer credibilidade maior para a meta de 3%.
Galípolo se reúne com Lula para discutir meta de inflação
O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, que é o mais cotado para ser o substituto de Campos Neto, foi ao Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira para a reunião com Lula sobre a troca do sistema de meta de inflação. A participação dele o coloca bem à frente na discussão sobre quem será o novo presidente do BC.
Contudo, pode-se questionar a presença dele, porque é um diretor do Banco Central, órgão que deve mostrar autonomia do governo. Galípolo está indo em uma direção que não é a direção de Lula neste momento. É uma busca por uma construção de imagem de um BC independente do governo.
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Nesta terça-feira (25), acontece uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula para definir as questões sobre a mudança no sistema de meta de inflação no país.
A decisão pela mudança no sistema de meta contínua de inflação é importante porque ajuda, inclusive, a chegada de Gabriel Galípolo ao comando do BC porque ele vem respaldado pela própria decisão da ata do Copom na semana passada, que teve aval do Ministério da Fazenda. Não foi um aval explícito, mas é uma aval implícito. Assim, o governo deixa Galípolo ficar mais livre para ganhar credibilidade.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo Ministério do Planejamento, Ministério da Fazenda e pelo Banco Central (BC) decidiu manter a meta de inflação em 3% para os próximos anos, mas o grupo decidiu pela mudança no sistema de metas de inflação.
O sistema era o chamado "ano-calendário", que analisa a inflação de janeiro até dezembro. Foi decidido que vai virar um sistema de "meta contínua", em que vai se analisando continuamente se a meta está dentro do que foi definido, se a inflação está dentro da meta definida.
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Contudo, pode-se questionar a presença dele, porque é um diretor do Banco Central, órgão que deve mostrar autonomia do governo. Galípolo está indo em uma direção que não é a direção de Lula neste momento. É uma busca por uma construção de imagem de um BC independente do governo.
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