Lula se diz otimista com a economia e elogia Haddad: 'Não é um pavão presunçoso'

Presidente comentou dados recentes da economia e diz que vai chegar a um crescimento do PIB semelhante ao de seu segundo mandato, de 7,5%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (5) o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, o presidente disse que não há mágica em economia e que Haddad não é um "pavão presunçoso". Lula também afirmou que seu governo vai obter na economia resultados semelhantes aos do seu segundo mandato, quando ele deixou a presidência com um crescimento do PIB a 7,5% ao ano. A fala de Lula corre em um momento importante para a economia. De um lado, o país vem registrando crescimento no emprego e aumento acima do esperado da atividade da economia. Do outro, o governo tem dificuldade para fechar as contas do ano sem rombo, e a inflação começa a ameaçar, o que pode levar ao aumento dos juros. “O que está acontecendo agora aconteceu no meu primeiro mandato. O país estava quebrado quando eu tomei posse”, relembrou o presidente. “Eu entreguei o mandato com a economia crescendo 7,5%. Agora vai ser a mesma coisa. 'Ah, o Lula tem sorte'. Eu tenho sorte, não. Eu tenho capacidade e vontade de trabalhar e montei uma equipe extraordinária.” Ao falar de Haddad, Lula listou aquelas que, para ele, são algumas qualidades do ministro. E disse que, em economia, não há milagre. “O Haddad não é um pavão presunçoso, o Haddad é um homem sério, bem formado, comprometido com este país. Ele trabalha sabendo que a economia não tem milagre, não tem mágica. Economia é trabalho”, afirmou. Fernando Haddad afirma que Brasil cresce com inflação baixa Lula ainda reforçou a importância de conceitos-chave para a recuperação da confiança no Brasil. “Eu dizia na campanha que a gente tinha quatro ou cinco palavras que eram mágicas: credibilidade econômica, credibilidade política, credibilidade fiscal, credibilidade jurídica, credibilidade social e previsibilidade para ninguém ser pego de surpresa. Isso que dá confiança para as pessoas fazerem investimentos”, concluiu o presidente.

Lula se diz otimista com a economia e elogia Haddad: 'Não é um pavão presunçoso'
Presidente comentou dados recentes da economia e diz que vai chegar a um crescimento do PIB semelhante ao de seu segundo mandato, de 7,5%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (5) o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, o presidente disse que não há mágica em economia e que Haddad não é um "pavão presunçoso". Lula também afirmou que seu governo vai obter na economia resultados semelhantes aos do seu segundo mandato, quando ele deixou a presidência com um crescimento do PIB a 7,5% ao ano. A fala de Lula corre em um momento importante para a economia. De um lado, o país vem registrando crescimento no emprego e aumento acima do esperado da atividade da economia. Do outro, o governo tem dificuldade para fechar as contas do ano sem rombo, e a inflação começa a ameaçar, o que pode levar ao aumento dos juros. “O que está acontecendo agora aconteceu no meu primeiro mandato. O país estava quebrado quando eu tomei posse”, relembrou o presidente. “Eu entreguei o mandato com a economia crescendo 7,5%. Agora vai ser a mesma coisa. 'Ah, o Lula tem sorte'. Eu tenho sorte, não. Eu tenho capacidade e vontade de trabalhar e montei uma equipe extraordinária.” Ao falar de Haddad, Lula listou aquelas que, para ele, são algumas qualidades do ministro. E disse que, em economia, não há milagre. “O Haddad não é um pavão presunçoso, o Haddad é um homem sério, bem formado, comprometido com este país. Ele trabalha sabendo que a economia não tem milagre, não tem mágica. Economia é trabalho”, afirmou. Fernando Haddad afirma que Brasil cresce com inflação baixa Lula ainda reforçou a importância de conceitos-chave para a recuperação da confiança no Brasil. “Eu dizia na campanha que a gente tinha quatro ou cinco palavras que eram mágicas: credibilidade econômica, credibilidade política, credibilidade fiscal, credibilidade jurídica, credibilidade social e previsibilidade para ninguém ser pego de surpresa. Isso que dá confiança para as pessoas fazerem investimentos”, concluiu o presidente.