Mãe morre após complicações em parto e bebê sofre fratura no Pará: 'escutamos um estalo', diz médica
Mãe morre após complicações em parto e bebê sofre fratura no Pará: 'escutamos um estalo', diz médica
Caso ocorreu em Marabá e é investigado sob sigilo pelo MP e pela polícia. MP e Polícia investigam morte de mulher no pós-parto em Marabá
Uma mulher morreu enquanto estava internada em Marabá, no sudeste do Pará. A família denuncia que, além das complicações decorrentes do parto, o bebê teve uma fratura durante o procedimento.
O caso é investigado sob sigilo pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e pela Polícia Civil (PC). A morte de Tereza e a fratura sofrida pelo bebê durante parto são acompanhados por procedimentos de investigação instaurados. Perícias foram solicitadas pela Seccional da Polícia Civil de Marabá.
Tereza Bianca tinha sido internada no Hospital Materno-Infantil de Marabá no dia 24 de outubro de 2023. Ela estava se preparando para dar à luz ao segundo filho. A paciente chegou a receber alta depois do nascimento da criança, mas voltou para o hospital duas vezes onde ficou internada.
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A vítima morreu no último dia 26 de janeiro no Hospital Regional do Sudeste do Estado, depois de complicações na cesária.
Segundo a família, a paciente teve intestino perfurado durante o procedimento de parto. A médica Rita de Cássia Vieira afirmou que "os prontuários não apontam menção de lesão de alças intestinais ou perfuração a órgão algum".
"No que diz respeito à anatomia humana, seria impossível que eu conseguisse fazer uma perfuração de intestino delgado, próximo ao estômago, se a incisão da cesária é uma incisão lá embaixo, na região pélvica da paciente", declarou obstetra.
Tereza passou por outras cirurgias no início de novembro. Segundo os médicos, uma infecção bacteriana foi identificada.
O diretor do hospital, Valdir Junior, disse que a paciente deu entrada no dia 5 de novembro e no dia 6 passou pela primeira cirurgia, quando foi identificada uma grande quantidade de pus, aderências abdominais, e havia suspeita de doença inflamatória pélvica.
"A doença inflamatória pélvica acontece via algumas bactérias, causando problemas vaginais, e sobe para o abdômen. Isso aconteceu antes da cesariana. É muito importante destacar que, nessa cirurgia, realizada no dia 6, não foi identificada nenhuma lesão ou perfuração de alças intestinais".
O filho de Tereza teve uma fratura no braço. A equipe médica informou que o rompimento do osso aconteceu no nascimento. "Quando o bebê não está de cabeça para baixo é procurado o pé para poder retirá-lo através da cesárea. No caso dela, que existiu prolapso que o braço estava na vagina, essa extração ficou mais difícil", explica a médica Rita Vieira.
"Na hora da retirada do feto, escutamos um estalo e suspeitamos de fratura de úmero que eu comuniquei à paciente, só que ela não tinha condições de saber o que estava acontecendo ali. Meu contato com a paciente se encerrou na cesárea, não tive mais contato médico com ela depois disso".
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Uma mulher morreu enquanto estava internada em Marabá, no sudeste do Pará. A família denuncia que, além das complicações decorrentes do parto, o bebê teve uma fratura durante o procedimento.
O caso é investigado sob sigilo pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e pela Polícia Civil (PC). A morte de Tereza e a fratura sofrida pelo bebê durante parto são acompanhados por procedimentos de investigação instaurados. Perícias foram solicitadas pela Seccional da Polícia Civil de Marabá.
Tereza Bianca tinha sido internada no Hospital Materno-Infantil de Marabá no dia 24 de outubro de 2023. Ela estava se preparando para dar à luz ao segundo filho. A paciente chegou a receber alta depois do nascimento da criança, mas voltou para o hospital duas vezes onde ficou internada.
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A vítima morreu no último dia 26 de janeiro no Hospital Regional do Sudeste do Estado, depois de complicações na cesária.
Segundo a família, a paciente teve intestino perfurado durante o procedimento de parto. A médica Rita de Cássia Vieira afirmou que "os prontuários não apontam menção de lesão de alças intestinais ou perfuração a órgão algum".
"No que diz respeito à anatomia humana, seria impossível que eu conseguisse fazer uma perfuração de intestino delgado, próximo ao estômago, se a incisão da cesária é uma incisão lá embaixo, na região pélvica da paciente", declarou obstetra.
Tereza passou por outras cirurgias no início de novembro. Segundo os médicos, uma infecção bacteriana foi identificada.
O diretor do hospital, Valdir Junior, disse que a paciente deu entrada no dia 5 de novembro e no dia 6 passou pela primeira cirurgia, quando foi identificada uma grande quantidade de pus, aderências abdominais, e havia suspeita de doença inflamatória pélvica.
"A doença inflamatória pélvica acontece via algumas bactérias, causando problemas vaginais, e sobe para o abdômen. Isso aconteceu antes da cesariana. É muito importante destacar que, nessa cirurgia, realizada no dia 6, não foi identificada nenhuma lesão ou perfuração de alças intestinais".
O filho de Tereza teve uma fratura no braço. A equipe médica informou que o rompimento do osso aconteceu no nascimento. "Quando o bebê não está de cabeça para baixo é procurado o pé para poder retirá-lo através da cesárea. No caso dela, que existiu prolapso que o braço estava na vagina, essa extração ficou mais difícil", explica a médica Rita Vieira.
"Na hora da retirada do feto, escutamos um estalo e suspeitamos de fratura de úmero que eu comuniquei à paciente, só que ela não tinha condições de saber o que estava acontecendo ali. Meu contato com a paciente se encerrou na cesárea, não tive mais contato médico com ela depois disso".
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