Mapa interativo ajuda a localizar pontos de atendimento às vítimas de animais peçonhentos; entenda

Mapa interativo do governo de São Paulo mostra os municípios onde ocorrem as maiores incidências de ataques de animais peçonhentos no estado de SP. Reprodução Com o objetivo de facilitar a localização de pontos de atendimento para vítimas de animais peçonhentos, a Secretaria de Estado da Saúde lançou um mapa interativo que fornece informações de emergência. Além de contribuir com a divulgação dos locais de distribuição de soro após ataques de escorpião, aranha, serpente e lagarta, a ferramenta conta com informações importantes para que a vítima receba o tratamento adequado o mais rápido possível. São 220 pontos de atendimento espalhados pelo estado de São Paulo, que em 2023 registrou 70,8 mil acidentes com animais peçonhentos e 23 mortes. Confira abaixo a lista de cidades com mais ocorrências: Araçatuba – 7.340 casos São José do Rio Preto – 6.753 casos Ribeirão Preto – 4.174 casos “Fatores como o aumento da urbanização, desmatamento, turismo ecológico e alterações climáticas podem estar relacionados ao crescimento de casos. O aumento da oferta de detritos alimentares proporciona um ambiente ideal para a proliferação de roedores e baratas, que por sua vez possibilita aumento do número de serpentes, escorpiões e aranhas em convívio mais próximo com o ser humano”, explica a médica veterinária do Centro de Vigilância Epidemiológica, Gisele Freitas. De acordo com a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), até 16 de janeiro deste ano, foram registrados 472 casos no estado, sendo 317 envolvendo escorpiões e os demais por animais como aranha-marrom, aranha-armadeira e serpentes. “Neste período do ano, há condições climáticas propícias para a reprodução dos animais, uma vez que altas temperaturas e precipitações favorecem condições ambientais e maior disponibilidade de alimentos”, afirma a médica veterinária. A ferramenta que possibilita a localização de atendimento às vítimas de animais peçonhentos pode ser acessada gratuitamente pela internet. Veja as orientações para prevenir os acidentes: Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; Não acumular entulhos e materiais de construção; Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede; Vedar ralos, frestas e buracos em muros, paredes, assoalhos, forros e rodapés; Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada; No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade; Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local para a remoção. O que fazer em caso de acidente? Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo; Lavar o local da picada com água e sabão; Não fazer torniquete ou garrote; Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida; Não aplicar folhas, pó de café ou terra (pode provocar infecções); Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; Se não oferecer risco, acondicionar o animal em frasco tampado ou fotografá-lo para facilitar a identificação e tratamento adequado.

Mapa interativo ajuda a localizar pontos de atendimento às vítimas de animais peçonhentos; entenda

Mapa interativo do governo de São Paulo mostra os municípios onde ocorrem as maiores incidências de ataques de animais peçonhentos no estado de SP. Reprodução Com o objetivo de facilitar a localização de pontos de atendimento para vítimas de animais peçonhentos, a Secretaria de Estado da Saúde lançou um mapa interativo que fornece informações de emergência. Além de contribuir com a divulgação dos locais de distribuição de soro após ataques de escorpião, aranha, serpente e lagarta, a ferramenta conta com informações importantes para que a vítima receba o tratamento adequado o mais rápido possível. São 220 pontos de atendimento espalhados pelo estado de São Paulo, que em 2023 registrou 70,8 mil acidentes com animais peçonhentos e 23 mortes. Confira abaixo a lista de cidades com mais ocorrências: Araçatuba – 7.340 casos São José do Rio Preto – 6.753 casos Ribeirão Preto – 4.174 casos “Fatores como o aumento da urbanização, desmatamento, turismo ecológico e alterações climáticas podem estar relacionados ao crescimento de casos. O aumento da oferta de detritos alimentares proporciona um ambiente ideal para a proliferação de roedores e baratas, que por sua vez possibilita aumento do número de serpentes, escorpiões e aranhas em convívio mais próximo com o ser humano”, explica a médica veterinária do Centro de Vigilância Epidemiológica, Gisele Freitas. De acordo com a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), até 16 de janeiro deste ano, foram registrados 472 casos no estado, sendo 317 envolvendo escorpiões e os demais por animais como aranha-marrom, aranha-armadeira e serpentes. “Neste período do ano, há condições climáticas propícias para a reprodução dos animais, uma vez que altas temperaturas e precipitações favorecem condições ambientais e maior disponibilidade de alimentos”, afirma a médica veterinária. A ferramenta que possibilita a localização de atendimento às vítimas de animais peçonhentos pode ser acessada gratuitamente pela internet. Veja as orientações para prevenir os acidentes: Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; Não acumular entulhos e materiais de construção; Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede; Vedar ralos, frestas e buracos em muros, paredes, assoalhos, forros e rodapés; Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada; No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade; Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local para a remoção. O que fazer em caso de acidente? Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo; Lavar o local da picada com água e sabão; Não fazer torniquete ou garrote; Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida; Não aplicar folhas, pó de café ou terra (pode provocar infecções); Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país; Se não oferecer risco, acondicionar o animal em frasco tampado ou fotografá-lo para facilitar a identificação e tratamento adequado.