Samarco chega a acordo com determinados credores sobre dívida
Em um comunicado ao mercado, a Vale disse que a Samarco deve sair do processo de recuperação judicial com uma "estrutura de capital enxuta" nos termos acordados, e que os pagamentos aos seus credores serão feitos ao longo do tempo. Todo o plano de reestruturação ainda precisa da aprovação da Justiça e dos demais credores. Rio Doce foi atingido pela lama da Samarco; foto de novembro de 2015 Leonardo Merçon/Instituto Últimos Refúgios A mineradora brasileira Vale anunciou na noite de quarta-feira (31) que, juntamente com a BHP, fechou um acordo vinculante com credores sobre os parâmetros para uma reestruturação de dívida da Samarco, uma joint venture das duas companhias. A Vale disse que fechou o acordo com "determinados credores" que detêm mais de 50% dos títulos de dívida e dívidas bancárias sem cobertura da Samarco. Todo o plano de reestruturação ainda precisa da aprovação da Justiça e dos demais credores. Em um comunicado ao mercado, a Vale disse que a Samarco deve sair do processo de recuperação judicial com uma "estrutura de capital enxuta" nos termos acordados, e que os pagamentos aos seus credores serão feitos ao longo do tempo, de acordo com o fluxo de caixa e o "ramp-up" das operações da Samarco. A Samarco luta há anos para chegar a um acordo com seus credores, que rejeitaram o plano inicial de recuperação da empresa em abril do ano passado. Os problemas de dívida da Samarco decorrem do colapso de uma barragem de rejeitos de minério de ferro na cidade de Mariana (MG), que matou 19 pessoas e poluiu gravemente o rio Doce com rejeitos de mineração. "O desembolso da Samarco para financiar a reparação será limitada a 1 bilhão de dólares entre 2024 e 2030, com contribuições adicionais dependendo do excesso de fluxo de caixa gerado pela companhia", afirmou. "O saldo remanescente da reparação deverá ser dividido igualmente entre a Vale e a BHP." Separadamente, o diretor de reestruturação da Samarco, Luiz Fabiano Saragiotto, disse que todas as partes se esforçaram para chegar ao acordo atual e que, "com concessões importantes, isso pode permitir um plano equilibrado e duradouro".
Em um comunicado ao mercado, a Vale disse que a Samarco deve sair do processo de recuperação judicial com uma "estrutura de capital enxuta" nos termos acordados, e que os pagamentos aos seus credores serão feitos ao longo do tempo. Todo o plano de reestruturação ainda precisa da aprovação da Justiça e dos demais credores. Rio Doce foi atingido pela lama da Samarco; foto de novembro de 2015 Leonardo Merçon/Instituto Últimos Refúgios A mineradora brasileira Vale anunciou na noite de quarta-feira (31) que, juntamente com a BHP, fechou um acordo vinculante com credores sobre os parâmetros para uma reestruturação de dívida da Samarco, uma joint venture das duas companhias. A Vale disse que fechou o acordo com "determinados credores" que detêm mais de 50% dos títulos de dívida e dívidas bancárias sem cobertura da Samarco. Todo o plano de reestruturação ainda precisa da aprovação da Justiça e dos demais credores. Em um comunicado ao mercado, a Vale disse que a Samarco deve sair do processo de recuperação judicial com uma "estrutura de capital enxuta" nos termos acordados, e que os pagamentos aos seus credores serão feitos ao longo do tempo, de acordo com o fluxo de caixa e o "ramp-up" das operações da Samarco. A Samarco luta há anos para chegar a um acordo com seus credores, que rejeitaram o plano inicial de recuperação da empresa em abril do ano passado. Os problemas de dívida da Samarco decorrem do colapso de uma barragem de rejeitos de minério de ferro na cidade de Mariana (MG), que matou 19 pessoas e poluiu gravemente o rio Doce com rejeitos de mineração. "O desembolso da Samarco para financiar a reparação será limitada a 1 bilhão de dólares entre 2024 e 2030, com contribuições adicionais dependendo do excesso de fluxo de caixa gerado pela companhia", afirmou. "O saldo remanescente da reparação deverá ser dividido igualmente entre a Vale e a BHP." Separadamente, o diretor de reestruturação da Samarco, Luiz Fabiano Saragiotto, disse que todas as partes se esforçaram para chegar ao acordo atual e que, "com concessões importantes, isso pode permitir um plano equilibrado e duradouro".