Após projetar aumento no rombo das contas públicas, governo têm superávit de R$ 18,3 bilhões em outubro
Após projetar aumento no rombo das contas públicas, governo têm superávit de R$ 18,3 bilhões em outubro
Números foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. No entanto, parcial do ano, na comparação com o mesmo período de 2022, aponta piora de R$ 139,5 bilhões. Déficit piora e governo prevê rombo de R$ 177 bilhões em 2023
As contas do governo federal registraram superávit primário de R$ 18,3 bilhões em outubro deste ano, informou nesta terça-feira (28) a Secretaria do Tesouro Nacional.
O superávit primário acontece quando a arrecadação com tributos fica acima dos gastos do governo (sem considerar o pagamento de juros da dívida pública). Quando as despesas superam as receitas, o resultado é de déficit primário.
Na semana passada, a área econômica aumentou a projeção de rombo nas contas públicas deste ano para R$ 177,4 bilhões. Até setembro, a expectativa era de déficit de R$ 141,4 bilhões.
O governo foi autorizado pelo Congresso a ter um rombo de até R$ 238 bilhões em suas contas neste ano.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro, as contas do governo federal registraram déficit primário de R$ 75,1 bilhões.
No mesmo período de 2022, foi registrado um saldo positivo de R$ 64,4 bilhões nas contas do governo. Com isso, houve uma piora de R$ 139,5 bilhões neste ano.
De acordo com o governo, esse é o pior resultado para o período desde 2020, quando houve aumento de despesas para o combate à pandemia da Covid-19. O saldo, nos nove primeiros meses daquele ano, ficou negativo em R$ 856 bilhões (valores corrigidos pela inflação).
A piora nas contas do governo, em 2023, está relacionada principalmente com o aumento de gastos autorizado por meio da PEC da transição (tornados permanentes com o arcabouço fiscal), para despesas com benefícios sociais, saúde e educação, entre outras áreas.
A área econômica também aponta, entretanto, que tem sido registrada uma queda de receitas, por conta do recuo do preço do petróleo e minérios, além do aumento de compensações pelas empresas - além de algumas reduções de tributos. Até outubro, a receita líquida recuou 3,3% em termos reais, para R$ 1,57 trilhão.
Números foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. No entanto, parcial do ano, na comparação com o mesmo período de 2022, aponta piora de R$ 139,5 bilhões. Déficit piora e governo prevê rombo de R$ 177 bilhões em 2023
As contas do governo federal registraram superávit primário de R$ 18,3 bilhões em outubro deste ano, informou nesta terça-feira (28) a Secretaria do Tesouro Nacional.
O superávit primário acontece quando a arrecadação com tributos fica acima dos gastos do governo (sem considerar o pagamento de juros da dívida pública). Quando as despesas superam as receitas, o resultado é de déficit primário.
Na semana passada, a área econômica aumentou a projeção de rombo nas contas públicas deste ano para R$ 177,4 bilhões. Até setembro, a expectativa era de déficit de R$ 141,4 bilhões.
O governo foi autorizado pelo Congresso a ter um rombo de até R$ 238 bilhões em suas contas neste ano.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro, as contas do governo federal registraram déficit primário de R$ 75,1 bilhões.
No mesmo período de 2022, foi registrado um saldo positivo de R$ 64,4 bilhões nas contas do governo. Com isso, houve uma piora de R$ 139,5 bilhões neste ano.
De acordo com o governo, esse é o pior resultado para o período desde 2020, quando houve aumento de despesas para o combate à pandemia da Covid-19. O saldo, nos nove primeiros meses daquele ano, ficou negativo em R$ 856 bilhões (valores corrigidos pela inflação).
A piora nas contas do governo, em 2023, está relacionada principalmente com o aumento de gastos autorizado por meio da PEC da transição (tornados permanentes com o arcabouço fiscal), para despesas com benefícios sociais, saúde e educação, entre outras áreas.
A área econômica também aponta, entretanto, que tem sido registrada uma queda de receitas, por conta do recuo do preço do petróleo e minérios, além do aumento de compensações pelas empresas - além de algumas reduções de tributos. Até outubro, a receita líquida recuou 3,3% em termos reais, para R$ 1,57 trilhão.