Calor e seca aumentaram consumo de energia em 2,8% em setembro, diz CCEE

Alta no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara, com cobrança extra por causa da seca. Brasil enfrentou estiagem histórica no período. O calor e a seca em setembro levaram ao aumento de 2,8% no consumo de energia pelas residências, na comparação com o mesmo período de 2023. A informação consta em relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado nesta sexta-feira (25). "Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores", diz a entidade em nota. O aumento no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara. Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Foi a primeira vez em três anos que o governo acionou bandeira vermelha. A última vez que isso aconteceu foi em agosto de 2021 — na crise hídrica. O acionamento da bandeira em setembro foi motivado pela seca histórica no Brasil, o que demanda o despacho de usinas termelétricas --mais caras e poluentes. Seca dos rios tem impacto sobre a economia do AM e as famílias de mais de 800 mil pessoas Consumo alto Considerando todos os mercados, a CCEE estima um aumento de 3,2% no consumo de energia em setembro. O número engloba o mercado regulado (daqueles que compram energia das distribuidoras locais) e o livre (em que grandes e médias empresas podem escolher o seu fornecedor). Segundo a CCEE, no mercado livre, o consumo aumentou 3,8% por causa do bom desempenho econômico dos setores analisados. Veja o aumento de consumo, na comparação com setembro de 2023: saneamento: 7,6% madeira, papel e celulose: 7,5% extração de minerais metálicos: 6,5% manufaturados diversos: 6,2% veículos: 5,7% metalurgia e produtos de metal: 5,0% minerais não-metálicos: 4,4% alimentícios: 3,1% serviços: 3,1% bebidas: 0,9% têxteis: 0,5% Seca severa impacta no preço de alimentos e da energia elétrica

Calor e seca aumentaram consumo de energia em 2,8% em setembro, diz CCEE
Alta no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara, com cobrança extra por causa da seca. Brasil enfrentou estiagem histórica no período. O calor e a seca em setembro levaram ao aumento de 2,8% no consumo de energia pelas residências, na comparação com o mesmo período de 2023. A informação consta em relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado nesta sexta-feira (25). "Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores", diz a entidade em nota. O aumento no consumo ocorre em um momento em que a conta de luz está mais cara. Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Foi a primeira vez em três anos que o governo acionou bandeira vermelha. A última vez que isso aconteceu foi em agosto de 2021 — na crise hídrica. O acionamento da bandeira em setembro foi motivado pela seca histórica no Brasil, o que demanda o despacho de usinas termelétricas --mais caras e poluentes. Seca dos rios tem impacto sobre a economia do AM e as famílias de mais de 800 mil pessoas Consumo alto Considerando todos os mercados, a CCEE estima um aumento de 3,2% no consumo de energia em setembro. O número engloba o mercado regulado (daqueles que compram energia das distribuidoras locais) e o livre (em que grandes e médias empresas podem escolher o seu fornecedor). Segundo a CCEE, no mercado livre, o consumo aumentou 3,8% por causa do bom desempenho econômico dos setores analisados. Veja o aumento de consumo, na comparação com setembro de 2023: saneamento: 7,6% madeira, papel e celulose: 7,5% extração de minerais metálicos: 6,5% manufaturados diversos: 6,2% veículos: 5,7% metalurgia e produtos de metal: 5,0% minerais não-metálicos: 4,4% alimentícios: 3,1% serviços: 3,1% bebidas: 0,9% têxteis: 0,5% Seca severa impacta no preço de alimentos e da energia elétrica