Governo quer enviar segunda parte da reforma tributária ao Congresso em agosto, diz Randolfe
Governo quer enviar segunda parte da reforma tributária ao Congresso em agosto, diz Randolfe
'Pacote' deve incluir leis para regulamentar o que já está tramitando e novas regras para impostos sobre a renda. Textos devem começar a tramitar pela Câmara. O governo federal pretende enviar a segunda parte da reforma tributária ao parlamento ainda em agosto, afirmou nesta quinta-feira (13) o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP).
Segundo Randolfe, a expectativa é que o Congresso receba o texto já no próximo mês, com tramitação iniciada pela Câmara.
O pacote, ainda de acordo com o senador, deve ser composto por:
leis complementares – por exemplo, para regulamentar temas incluídos na proposta de Emenda à Constituição (PEC) que já tramita no Congresso;
novas regras para impostos que incidem sobre a renda.
"Pelo que conversamos essa semana com o ministro Haddad, a nossa expectativa é que, em agosto, possa já ser encaminhada a segunda parte [da reforma] para começar a ser apreciada pela Câmara. Ao passo que, no Senado, o senador Eduardo Braga avance com a primeira parte – que nós temos a expectativa que até outubro termos ela aprovada no Senado e promulgada", disse.
Senadores se preparam para analisar texto da reforma tributária, que muda a forma de arrecadar e pagar impostos no país
A primeira etapa da reforma, aprovada pela Câmara na última semana, tem foco nos impostos sobre o consumo – PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, que devem ser simplificados em apenas dois tributos. O texto ainda vai tramitar no Senado e, se houver mudanças significativas, pode voltar para a Câmara.
O governo tenta reverter algumas exceções incluídas pela Câmara no texto da reforma. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Senado pode deixar o texto "mais redondo, sem tantas exceções".
Taxa de juros
Randolfe disse que o governo está com "enormes expectativas" para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
O Copom é formado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e a diretoria da instituição. O comitê é responsável por definir a taxa básica de juros da economia brasileira, em 13,75% desde 2022.
"O bolo está pronto, só falta a cereja. Já estou batendo palma para o Roberto Campos Neto com antecedência, confiante que o Banco Central vai reduzir a taxa de juros em agosto", afirmou.
A próxima reunião, no início do mês que vem, será a primeira com os dois novos diretores do Banco Central indicados pelo governo Lula: o funcionário de carreira do BC, Ailton Aquino; e o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.
'Vai ficar muito chato se não cortar a taxa de juros', diz economista após resultado do IPCA
'Pacote' deve incluir leis para regulamentar o que já está tramitando e novas regras para impostos sobre a renda. Textos devem começar a tramitar pela Câmara. O governo federal pretende enviar a segunda parte da reforma tributária ao parlamento ainda em agosto, afirmou nesta quinta-feira (13) o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP).
Segundo Randolfe, a expectativa é que o Congresso receba o texto já no próximo mês, com tramitação iniciada pela Câmara.
O pacote, ainda de acordo com o senador, deve ser composto por:
leis complementares – por exemplo, para regulamentar temas incluídos na proposta de Emenda à Constituição (PEC) que já tramita no Congresso;
novas regras para impostos que incidem sobre a renda.
"Pelo que conversamos essa semana com o ministro Haddad, a nossa expectativa é que, em agosto, possa já ser encaminhada a segunda parte [da reforma] para começar a ser apreciada pela Câmara. Ao passo que, no Senado, o senador Eduardo Braga avance com a primeira parte – que nós temos a expectativa que até outubro termos ela aprovada no Senado e promulgada", disse.
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A primeira etapa da reforma, aprovada pela Câmara na última semana, tem foco nos impostos sobre o consumo – PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, que devem ser simplificados em apenas dois tributos. O texto ainda vai tramitar no Senado e, se houver mudanças significativas, pode voltar para a Câmara.
O governo tenta reverter algumas exceções incluídas pela Câmara no texto da reforma. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Senado pode deixar o texto "mais redondo, sem tantas exceções".
Taxa de juros
Randolfe disse que o governo está com "enormes expectativas" para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
O Copom é formado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e a diretoria da instituição. O comitê é responsável por definir a taxa básica de juros da economia brasileira, em 13,75% desde 2022.
"O bolo está pronto, só falta a cereja. Já estou batendo palma para o Roberto Campos Neto com antecedência, confiante que o Banco Central vai reduzir a taxa de juros em agosto", afirmou.
A próxima reunião, no início do mês que vem, será a primeira com os dois novos diretores do Banco Central indicados pelo governo Lula: o funcionário de carreira do BC, Ailton Aquino; e o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.
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