Com bebê entre vítimas, Campinas notifica mais 6 mortes por dengue e chega a 60 óbitos no ano

De acordo com a Secretaria de Saúde, vítimas vieram a óbito entre março e jumho. Cidade vive pior epidemia de dengue, com 118 mil casos confirmados. Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Reprodução/RBS TV Com um bebê de quatro meses entre as vítimas, Campinas (SP) confirmou, nesta sexta-feira (23), mais seis mortes por dengue, totalizando 60 óbitos em 2024. Com 118 mil casos confirmados, a cidade vive sua pior epidemia da doença na história. ✅ Receba notícias da região de Campinas no WhatsApp Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou as mortes e se solidarizou com as famílias. Além disso, destacou que casos que têm o óbito como desfecho dependem de fatores como a procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e doenças preexistentes. "Não há relação direta com a oscilação de casos, embora o Município tenha registrado redução da transmissão da doença a partir da segunda quinzena de maio, por conta de baixas temperaturas, e estabilidade desde julho", informa. Apesar de notificadas nesta sexta, as mortes ocorreram entre os dias 28 de março e 5 de junho. Segundo a pasta, todas as vítimas, incluindo o bebê, tinham outras comorbidades - veja os detalhes: Sexo masculino, 31 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Lisa. Ele teve início dos sintomas em 12 de março e o óbito ocorreu no dia 28 do mesmo mês. ⁠Sexo masculino, 84 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Lisa. Ele teve início dos sintomas em 27 de março e o óbito ocorreu em 15 de abril. ⁠Sexo masculino, 91 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Figueira. Ele teve início dos sintomas em 19 de maio e o óbito ocorreu no dia 31 do mesmo mês. Sexo masculino, 78 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Boa Vista. Ele teve início dos sintomas em 28 de abril e o óbito ocorreu em 4 de maio. ⁠Sexo masculino, 4 meses, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Anchieta. Ele teve início dos sintomas em 2 de junho e o óbito ocorreu no dia 5 do mesmo mês. ⁠Sexo feminino, 78 anos, com comorbidades. Atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Aurélia. Ela teve início dos sintomas em 23 de maio e o óbito ocorreu em 1º de junho. Ainda segundo a Secretaria de Saúde, em todas as situações de casos registrados, "medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram", como controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Dengue: Campinas tem menor nº de novos casos no ano, mas Saúde reforça importância de medidas da prevenção: 'Para ser feitas sempre' ⚠️ Como saber se o caso é grave O pico de transmissão da dengue em Campinas neste ano ocorreu no período entre 7 e 13 de abril. O município declarou fim do estado de emergência, mas permanece em epidemia. "Com isso, as medidas de prevenção e combate à dengue devem ser contínuas e realizadas o ano todo pela população, inclusive durante o inverno", destaca a pasta. A Secretaria de Saúde recomenda aos moradores que, caso apresentem febre, procurem centros de saúde “imediatamente para diagnóstico clínico” e não banalizem os sintomas ou façam automedicação. Embora a dengue não tenha um medicamento específico, há uma série de medidas clínicas que podem evitar o agramento e óbito, se feitas a tempo. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alarme. São eles: dor abdominal; muitos vômitos; algum sinal de sangramento (gengiva, por exemplo); menstruação em maior volume, no caso das mulheres; e sensação de desmaio. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), o agravamento da dengue, diferente de outras doenças, acontece depois que a febre começa a diminuir. Sendo assim, caso apresente algum sinal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde. “Quem estiver com suspeita ou dengue confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA”, orienta a pasta. Um ponto que faz a pessoa com dengue ter um desfecho favorável é conseguir beber a quantidade de líquido prescrita, que são 60 ml por quilo de peso. Como saber se você está com dengue e se é grave Orientações à população ????️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. ???? Ao apresentar algum desses sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde. Algumas medidas de prevenção são: utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa; deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; mantenha o terreno limpo e livre de mater

Com bebê entre vítimas, Campinas notifica mais 6 mortes por dengue e chega a 60 óbitos no ano

De acordo com a Secretaria de Saúde, vítimas vieram a óbito entre março e jumho. Cidade vive pior epidemia de dengue, com 118 mil casos confirmados. Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Reprodução/RBS TV Com um bebê de quatro meses entre as vítimas, Campinas (SP) confirmou, nesta sexta-feira (23), mais seis mortes por dengue, totalizando 60 óbitos em 2024. Com 118 mil casos confirmados, a cidade vive sua pior epidemia da doença na história. ✅ Receba notícias da região de Campinas no WhatsApp Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou as mortes e se solidarizou com as famílias. Além disso, destacou que casos que têm o óbito como desfecho dependem de fatores como a procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e doenças preexistentes. "Não há relação direta com a oscilação de casos, embora o Município tenha registrado redução da transmissão da doença a partir da segunda quinzena de maio, por conta de baixas temperaturas, e estabilidade desde julho", informa. Apesar de notificadas nesta sexta, as mortes ocorreram entre os dias 28 de março e 5 de junho. Segundo a pasta, todas as vítimas, incluindo o bebê, tinham outras comorbidades - veja os detalhes: Sexo masculino, 31 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Lisa. Ele teve início dos sintomas em 12 de março e o óbito ocorreu no dia 28 do mesmo mês. ⁠Sexo masculino, 84 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Lisa. Ele teve início dos sintomas em 27 de março e o óbito ocorreu em 15 de abril. ⁠Sexo masculino, 91 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Figueira. Ele teve início dos sintomas em 19 de maio e o óbito ocorreu no dia 31 do mesmo mês. Sexo masculino, 78 anos, com comorbidades. Atendido na rede privada e morador da área de abrangência do CS Boa Vista. Ele teve início dos sintomas em 28 de abril e o óbito ocorreu em 4 de maio. ⁠Sexo masculino, 4 meses, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Anchieta. Ele teve início dos sintomas em 2 de junho e o óbito ocorreu no dia 5 do mesmo mês. ⁠Sexo feminino, 78 anos, com comorbidades. Atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Aurélia. Ela teve início dos sintomas em 23 de maio e o óbito ocorreu em 1º de junho. Ainda segundo a Secretaria de Saúde, em todas as situações de casos registrados, "medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram", como controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Dengue: Campinas tem menor nº de novos casos no ano, mas Saúde reforça importância de medidas da prevenção: 'Para ser feitas sempre' ⚠️ Como saber se o caso é grave O pico de transmissão da dengue em Campinas neste ano ocorreu no período entre 7 e 13 de abril. O município declarou fim do estado de emergência, mas permanece em epidemia. "Com isso, as medidas de prevenção e combate à dengue devem ser contínuas e realizadas o ano todo pela população, inclusive durante o inverno", destaca a pasta. A Secretaria de Saúde recomenda aos moradores que, caso apresentem febre, procurem centros de saúde “imediatamente para diagnóstico clínico” e não banalizem os sintomas ou façam automedicação. Embora a dengue não tenha um medicamento específico, há uma série de medidas clínicas que podem evitar o agramento e óbito, se feitas a tempo. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alarme. São eles: dor abdominal; muitos vômitos; algum sinal de sangramento (gengiva, por exemplo); menstruação em maior volume, no caso das mulheres; e sensação de desmaio. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), o agravamento da dengue, diferente de outras doenças, acontece depois que a febre começa a diminuir. Sendo assim, caso apresente algum sinal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde. “Quem estiver com suspeita ou dengue confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA”, orienta a pasta. Um ponto que faz a pessoa com dengue ter um desfecho favorável é conseguir beber a quantidade de líquido prescrita, que são 60 ml por quilo de peso. Como saber se você está com dengue e se é grave Orientações à população ????️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. ???? Ao apresentar algum desses sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde. Algumas medidas de prevenção são: utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa; deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros; tampe os tonéis e caixas d’água; mantenha as calhas limpas; deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; mantenha lixeiras bem tampadas; deixe ralos limpos e com aplicação de tela; limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas; coloque repelentes elétricos próximos às janelas (o uso é contraindicado para pessoas alérgicas); velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; evite produtos de higiene com perfume porque podem atrair insetos; retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas