Dólar opera em alta, de olho na tramitação da reforma tributária e ata do Fed
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,21%, vendida a R$ 4,8503. Dólar opera em alta Pixabay O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira (6), ainda repercutindo a perspectiva de alta de juros no exterior e aguardando resultados das negociações para aprovação da reforma tributária no Brasil. Às 11h50, a moeda norte-americana avançava 0,99%, cotada a R$ 4,8985. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,21%, cotada a R$ 4,8503. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Altas de 1,28% na semana e no mês; Queda de 8,10% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados começam o dia com reforço de que medidas adicionais de aperto monetário estão à frente. O resultado é mais um dia de juros globais de longo prazo em alta, enquanto as bolsas amanhecem em queda. O dólar, contudo, tem queda firme na manhã desta quinta-feira, mas exibe um movimento de apreciação contra divisas de mercados emergentes. Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) mostrou um tom conservador na ata de sua última reunião, o que reforça indicativos de novas altas nos próximos meses. É o carro-chefe de repercussão negativa sobre a continuidade do aperto monetário nas economias desenvolvidas. Uma série de indicadores estão previstos para esta quinta-feira, que podem dar norte sobre o rumo dos juros. Há divulgação de indicadores de atividade nos Estados Unidos como pedidos de auxílio-desemprego, geração de empregos no setor privado (relatório ADP) em junho; índices de serviços. O mercado aguarda também a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, prevista para a próxima sexta-feira. O dado é um indicador importante porque, caso mostre que o mercado de trabalho continua aquecido na maior economia do mundo, a inflação pode se manter por mais tempo, levando ao aumento dos juros. No cenário doméstico, a tramitação em negociação da pauta econômica no Congresso Nacional trouxe um dia de realização de lucros na quarta-feira. As atenções continuam voltadas para o andamento de pautas como votação do texto do arcabouço fiscal (que voltou do Senado) na Câmara e, principalmente, as definições sobre a reforma tributária para que possa ser votada até sexta. De acordo com a Reuters, Arthur Lira e outros deputados envolvidos diretamente nas tratativas da reforma tributária buscam demover resistências para que a proposta, ainda sem votos necessários para ser aprovada, seja levada ao plenário da Casa nesta semana. Reforma tributária: por que o Brasil é um dos poucos países do mundo a não ter um imposto unificado? Negociações se estendem e frustram "supersemana" de votação na Câmara
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,21%, vendida a R$ 4,8503. Dólar opera em alta Pixabay O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira (6), ainda repercutindo a perspectiva de alta de juros no exterior e aguardando resultados das negociações para aprovação da reforma tributária no Brasil. Às 11h50, a moeda norte-americana avançava 0,99%, cotada a R$ 4,8985. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em alta de 0,21%, cotada a R$ 4,8503. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Altas de 1,28% na semana e no mês; Queda de 8,10% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os mercados começam o dia com reforço de que medidas adicionais de aperto monetário estão à frente. O resultado é mais um dia de juros globais de longo prazo em alta, enquanto as bolsas amanhecem em queda. O dólar, contudo, tem queda firme na manhã desta quinta-feira, mas exibe um movimento de apreciação contra divisas de mercados emergentes. Na quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) mostrou um tom conservador na ata de sua última reunião, o que reforça indicativos de novas altas nos próximos meses. É o carro-chefe de repercussão negativa sobre a continuidade do aperto monetário nas economias desenvolvidas. Uma série de indicadores estão previstos para esta quinta-feira, que podem dar norte sobre o rumo dos juros. Há divulgação de indicadores de atividade nos Estados Unidos como pedidos de auxílio-desemprego, geração de empregos no setor privado (relatório ADP) em junho; índices de serviços. O mercado aguarda também a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, prevista para a próxima sexta-feira. O dado é um indicador importante porque, caso mostre que o mercado de trabalho continua aquecido na maior economia do mundo, a inflação pode se manter por mais tempo, levando ao aumento dos juros. No cenário doméstico, a tramitação em negociação da pauta econômica no Congresso Nacional trouxe um dia de realização de lucros na quarta-feira. As atenções continuam voltadas para o andamento de pautas como votação do texto do arcabouço fiscal (que voltou do Senado) na Câmara e, principalmente, as definições sobre a reforma tributária para que possa ser votada até sexta. De acordo com a Reuters, Arthur Lira e outros deputados envolvidos diretamente nas tratativas da reforma tributária buscam demover resistências para que a proposta, ainda sem votos necessários para ser aprovada, seja levada ao plenário da Casa nesta semana. Reforma tributária: por que o Brasil é um dos poucos países do mundo a não ter um imposto unificado? Negociações se estendem e frustram "supersemana" de votação na Câmara