Dólar opera em alta, em dia de maior aversão a riscos em nível global
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,08%, vendida a R$ 4,7717. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta sexta-feira (23), em um dia marcado por uma maior aversão ao risco em nível global, após dados econômicos de diversos países na Europa aumentarem a percepção de que o mundo pode passar por uma recessão econômica em breve. No Brasil, o dia é de agenda esvaziada, mas o mercado segue de olho no andamento da proposta da reforma tributária no Congresso Nacional. Às 10h12, a moeda norte-americana subia 0,42%, cotada a R$ 4,7917. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve leve alta de 0,08%, aos R$ 4,7717. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 0,97% na semana; 5,94% no mês; 9,59% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O dia é marcado por uma forte aversão aos riscos em nível global, com investidores repercutindo novos indicadores econômicos negativos, que aumentam a perspectiva de que uma recessão possa estar próxima. Na Europa, alguns países divulgaram seus Índices Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços, que funcionam como uma espécie de termômetro sobre setores da economia para guiar o mercado. Na zona do euro, o PMI caiu para o menor nível em cinco meses em junho, para 50,3, abaixo das expectativas do mercado. Os números também vieram abaixo das projeções na França e no Reino Unido, onde os indicadores recuaram para 47,3 e 52,8, respectivamente. Segundo analistas do BTG Pactual, esses números "podem ampliar o receio de recessão global, que já rondou o mercado ontem com apertos monetários por diversos bancos centrais do mundo, como o Banco da Inglaterra (BoE), que subiu as taxas de juros para 5%", no maior patamar desde 2008. No Brasil, continua repercutindo a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil (BC), que manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, mas não trouxe sinalizações sobre quando haverá um corte nos juros. Esse comunicado frustrou as expectativas do mercado, pois já era amplamente esperado que um ciclo de baixa na Taxa Selic já começasse na próxima reunião do órgão. Agora, investidores aguardam a divulgação da ata do Copom, na próxima terça-feira (27). No cenário político, o texto da reformar tributária foi apresentado à Câmara dos Deputados na noite desta quinta-feira (22) e há previsão de que seja votado no começo de julho. Os principais pontos apresentados foram: um imposto sobre valor agregado (IVA) dual, ou seja, um tributo para o governo federal e outro para os estados e municípios, que substitui outros cinco impostos; alíquotas menores para as áreas de saúde, educação, transporte público coletivo e para a cesta básica, entre outros; o texto abre margem para conceder, no futuro, o chamado "cashback", ou seja, uma devolução de impostos, para o público selecionado; também está sendo proposto um valor para o fundo de desenvolvimento regional a partir de 2029, que chegará a R$ 40 bilhões a partir de 2033, a ser pago pela União aos estados e municípios, e mais R$ 160 bilhões em um fundo de compensação até 2032 - começando em 2025.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,08%, vendida a R$ 4,7717. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar opera em alta nesta sexta-feira (23), em um dia marcado por uma maior aversão ao risco em nível global, após dados econômicos de diversos países na Europa aumentarem a percepção de que o mundo pode passar por uma recessão econômica em breve. No Brasil, o dia é de agenda esvaziada, mas o mercado segue de olho no andamento da proposta da reforma tributária no Congresso Nacional. Às 10h12, a moeda norte-americana subia 0,42%, cotada a R$ 4,7917. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar teve leve alta de 0,08%, aos R$ 4,7717. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de: 0,97% na semana; 5,94% no mês; 9,59% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O dia é marcado por uma forte aversão aos riscos em nível global, com investidores repercutindo novos indicadores econômicos negativos, que aumentam a perspectiva de que uma recessão possa estar próxima. Na Europa, alguns países divulgaram seus Índices Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços, que funcionam como uma espécie de termômetro sobre setores da economia para guiar o mercado. Na zona do euro, o PMI caiu para o menor nível em cinco meses em junho, para 50,3, abaixo das expectativas do mercado. Os números também vieram abaixo das projeções na França e no Reino Unido, onde os indicadores recuaram para 47,3 e 52,8, respectivamente. Segundo analistas do BTG Pactual, esses números "podem ampliar o receio de recessão global, que já rondou o mercado ontem com apertos monetários por diversos bancos centrais do mundo, como o Banco da Inglaterra (BoE), que subiu as taxas de juros para 5%", no maior patamar desde 2008. No Brasil, continua repercutindo a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil (BC), que manteve a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, mas não trouxe sinalizações sobre quando haverá um corte nos juros. Esse comunicado frustrou as expectativas do mercado, pois já era amplamente esperado que um ciclo de baixa na Taxa Selic já começasse na próxima reunião do órgão. Agora, investidores aguardam a divulgação da ata do Copom, na próxima terça-feira (27). No cenário político, o texto da reformar tributária foi apresentado à Câmara dos Deputados na noite desta quinta-feira (22) e há previsão de que seja votado no começo de julho. Os principais pontos apresentados foram: um imposto sobre valor agregado (IVA) dual, ou seja, um tributo para o governo federal e outro para os estados e municípios, que substitui outros cinco impostos; alíquotas menores para as áreas de saúde, educação, transporte público coletivo e para a cesta básica, entre outros; o texto abre margem para conceder, no futuro, o chamado "cashback", ou seja, uma devolução de impostos, para o público selecionado; também está sendo proposto um valor para o fundo de desenvolvimento regional a partir de 2029, que chegará a R$ 40 bilhões a partir de 2033, a ser pago pela União aos estados e municípios, e mais R$ 160 bilhões em um fundo de compensação até 2032 - começando em 2025.