Dólar opera em baixa e destaque do dia ainda é a renegociação do teto da dívida dos EUA
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,56%, cotada a R$ 4,9952. Dólar opera em baixa nesta segunda-feira. Freepik O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (22), com os investidores ainda em compasso de espera por um acordo no que diz respeito às negociações sobre o aumento do teto da dívida pública dos Estados Unidos. O mercado tem receio de que o país dê um calote, caso os líderes não cheguem a um acordo. No Brasil, a espera é pela votação do texto do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Destaque também para a divulgação da última edição do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil (BC), que mostra uma queda nas projeções para a inflação em 2023. Às 11h, a moeda norte-americana caía 0,54%, cotada a R$ 4,9682. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (19), o dólar teve alta de 0,56%, aos R$ 4,9952. Com o resultado, a moeda encerrou a semana com alta de 1,46%, além de acumular: Alta de 0,16% no mês; Queda de 5,36% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Embora a agenda econômica desta semana conte com algumas divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, ambos na quinta-feira (25), Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, destaca que o que deve movimentar os mercados, em nível global, é a agenda política. O grande destaque é o mesmo das últimas semanas: a renegociação do teto da dívida norte-americana. Neste fim de semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos. Kevin McCarthy (republicano) disse que deve se reunir com o presidente Joe Biden (democrata) nesta segunda para tentar chegar a um acordo. A informação foi confirmada pela Casa Branca. Miziara pontua que os líderes e os dois partidos precisam chegar a um acordo ainda nesta semana, já que logo no começo do próximo mês algumas das dívidas americanas começam a vencer, o que levaria o país a dar um calote. Em entrevista concedida à emissora NBC neste domingo, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, disse que, em sua avaliação, "a possibilidade de chegar a 15 de junho, sendo capazes de pagar todas as nossas contas, é muito baixa", caso a renegociação não seja fechada até 1° de junho. ENTENDA: O caos na economia mundial que viria com possível calote da dívida dos EUA No Brasil, a agenda política também é destaque, mas com as expectativas de que o texto do novo arcabouço fiscal seja votado nos próximos dias pela Câmara dos Deputados. Especialistas consideram que a proposta deve ser aprovada, mas ressaltam que o mercado estará atento às mudanças que podem ocorrer no texto e que possam impactar, principalmente, a inflação. Também no cenário doméstico, o Boletim Focus divulgado nesta segunda mostra que os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação de 2023, de 6,03% para 5,80%. O relatório do BC ainda revela que as expectativas para o PIB brasileiro neste ano cresceram de 1,02% para 1,20%. Initial plugin text
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,56%, cotada a R$ 4,9952. Dólar opera em baixa nesta segunda-feira. Freepik O dólar opera em baixa nesta segunda-feira (22), com os investidores ainda em compasso de espera por um acordo no que diz respeito às negociações sobre o aumento do teto da dívida pública dos Estados Unidos. O mercado tem receio de que o país dê um calote, caso os líderes não cheguem a um acordo. No Brasil, a espera é pela votação do texto do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Destaque também para a divulgação da última edição do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil (BC), que mostra uma queda nas projeções para a inflação em 2023. Às 11h, a moeda norte-americana caía 0,54%, cotada a R$ 4,9682. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (19), o dólar teve alta de 0,56%, aos R$ 4,9952. Com o resultado, a moeda encerrou a semana com alta de 1,46%, além de acumular: Alta de 0,16% no mês; Queda de 5,36% no ano. LEIA TAMBÉM: Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Embora a agenda econômica desta semana conte com algumas divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, ambos na quinta-feira (25), Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, destaca que o que deve movimentar os mercados, em nível global, é a agenda política. O grande destaque é o mesmo das últimas semanas: a renegociação do teto da dívida norte-americana. Neste fim de semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos. Kevin McCarthy (republicano) disse que deve se reunir com o presidente Joe Biden (democrata) nesta segunda para tentar chegar a um acordo. A informação foi confirmada pela Casa Branca. Miziara pontua que os líderes e os dois partidos precisam chegar a um acordo ainda nesta semana, já que logo no começo do próximo mês algumas das dívidas americanas começam a vencer, o que levaria o país a dar um calote. Em entrevista concedida à emissora NBC neste domingo, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, disse que, em sua avaliação, "a possibilidade de chegar a 15 de junho, sendo capazes de pagar todas as nossas contas, é muito baixa", caso a renegociação não seja fechada até 1° de junho. ENTENDA: O caos na economia mundial que viria com possível calote da dívida dos EUA No Brasil, a agenda política também é destaque, mas com as expectativas de que o texto do novo arcabouço fiscal seja votado nos próximos dias pela Câmara dos Deputados. Especialistas consideram que a proposta deve ser aprovada, mas ressaltam que o mercado estará atento às mudanças que podem ocorrer no texto e que possam impactar, principalmente, a inflação. Também no cenário doméstico, o Boletim Focus divulgado nesta segunda mostra que os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação de 2023, de 6,03% para 5,80%. O relatório do BC ainda revela que as expectativas para o PIB brasileiro neste ano cresceram de 1,02% para 1,20%. Initial plugin text