Ibovespa opera com volatilidade, com dívida americana no radar dos investidores

Na última sexta-feira, o principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 0,58%, aos 110.745 pontos. Ibovespa opera em alta nesta segunda Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera com volatilidade nesta segunda-feira (22), oscilando entre altas e baixas, com as expectativas de que os líderes americanos consigam chegar a um acordo sobre a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Às 11h, o índice caía 0,25%, aos 110.469 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do Ibovespa também recuavam, puxando o índice para baixo. A queda, que acompanha a desvalorização do petróleo e do minério de ferro no exterior, era de cerca de 1%. Na última sexta-feira, o Ibovespa teve alta de 0,58%, aos 110.745 pontos. Com o resultado, o índice encerrou a semana com alta de 2,10%, e passou a acumular: Ganhos de 6,04% no mês; Avanço de 0,92% no ano. O que está mexendo com os mercados? Embora a agenda econômica desta semana conte com algumas divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, ambos na quinta-feira (25), Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, destaca que o que deve movimentar os mercados, em nível global, é a agenda política. O grande destaque é o mesmo das últimas semanas: a renegociação do teto da dívida norte-americana. Neste fim de semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos. Kevin McCarthy (republicano) disse que deve se reunir com o presidente Joe Biden (democrata) nesta segunda para tentar chegar a um acordo. A informação foi confirmada pela Casa Branca. Miziara pontua que os líderes e os dois partidos precisam chegar a um acordo ainda nesta semana, já que logo no começo do próximo mês algumas das dívidas americanas começam a vencer, o que levaria o país a dar um calote. Em entrevista concedida à emissora NBC neste domingo, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, disse que, em sua avaliação, "a possibilidade de chegar a 15 de junho, sendo capazes de pagar todas as nossas contas, é muito baixa", caso a renegociação não seja fechada até 1° de junho. ENTENDA: O caos na economia mundial que viria com possível calote da dívida dos EUA No Brasil, a agenda política também é destaque, mas com as expectativas de que o texto do novo arcabouço fiscal seja votado nos próximos dias pela Câmara dos Deputados. Especialistas consideram que a proposta deve ser aprovada, mas ressaltam que o mercado estará atento às mudanças que podem ocorrer no texto e que possam impactar, principalmente, a inflação. Também no cenário doméstico, o Boletim Focus divulgado nesta segunda mostra que os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação de 2023, de 6,03% para 5,80%. O relatório do Banco Central do Brasil (BC) ainda revela que as expectativas para o PIB brasileiro neste ano cresceram de 1,02% para 1,20%. Initial plugin text

Ibovespa opera com volatilidade, com dívida americana no radar dos investidores

Na última sexta-feira, o principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 0,58%, aos 110.745 pontos. Ibovespa opera em alta nesta segunda Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera com volatilidade nesta segunda-feira (22), oscilando entre altas e baixas, com as expectativas de que os líderes americanos consigam chegar a um acordo sobre a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Às 11h, o índice caía 0,25%, aos 110.469 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do Ibovespa também recuavam, puxando o índice para baixo. A queda, que acompanha a desvalorização do petróleo e do minério de ferro no exterior, era de cerca de 1%. Na última sexta-feira, o Ibovespa teve alta de 0,58%, aos 110.745 pontos. Com o resultado, o índice encerrou a semana com alta de 2,10%, e passou a acumular: Ganhos de 6,04% no mês; Avanço de 0,92% no ano. O que está mexendo com os mercados? Embora a agenda econômica desta semana conte com algumas divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no Brasil, ambos na quinta-feira (25), Vitor Miziara, sócio da Perfoma Investimentos, destaca que o que deve movimentar os mercados, em nível global, é a agenda política. O grande destaque é o mesmo das últimas semanas: a renegociação do teto da dívida norte-americana. Neste fim de semana, o presidente da Câmara dos Estados Unidos. Kevin McCarthy (republicano) disse que deve se reunir com o presidente Joe Biden (democrata) nesta segunda para tentar chegar a um acordo. A informação foi confirmada pela Casa Branca. Miziara pontua que os líderes e os dois partidos precisam chegar a um acordo ainda nesta semana, já que logo no começo do próximo mês algumas das dívidas americanas começam a vencer, o que levaria o país a dar um calote. Em entrevista concedida à emissora NBC neste domingo, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, disse que, em sua avaliação, "a possibilidade de chegar a 15 de junho, sendo capazes de pagar todas as nossas contas, é muito baixa", caso a renegociação não seja fechada até 1° de junho. ENTENDA: O caos na economia mundial que viria com possível calote da dívida dos EUA No Brasil, a agenda política também é destaque, mas com as expectativas de que o texto do novo arcabouço fiscal seja votado nos próximos dias pela Câmara dos Deputados. Especialistas consideram que a proposta deve ser aprovada, mas ressaltam que o mercado estará atento às mudanças que podem ocorrer no texto e que possam impactar, principalmente, a inflação. Também no cenário doméstico, o Boletim Focus divulgado nesta segunda mostra que os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação de 2023, de 6,03% para 5,80%. O relatório do Banco Central do Brasil (BC) ainda revela que as expectativas para o PIB brasileiro neste ano cresceram de 1,02% para 1,20%. Initial plugin text