Paraná confirma terceiro caso de gripe aviária em ave silvestre e suspende trânsito de galinhas do litoral

Ave doente foi encontrada em Paranaguá, segundo Mapa. De acordo com a Adapar, medidas de vigilância em propriedades estão em andamento. Doença foi identificada em ave da espécie Trinta-réis-real, em Antonina Reprodução/Elisa Ilha D O Paraná confirmou o terceiro caso de gripe aviária (H5N1) do ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A confirmação foi feita com uma ave silvestre encontrada na Ilha do Mel, em Paranaguá, no litoral. O diagnóstico ocorreu na última terça-feira (27). Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Nesta quinta (29), o Paraná tem três casos confirmados da doença, todos em aves silvestres da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro diagnóstico foi emitido no dia 23 de junho, para um ave encontrada em Antonina; e o segundo foi no dia 24 de junho, em Pontal do Paraná. De acordo com o Mapa, dois casos em aves silvestres estão em investigação em Pontal do Paraná. Uma das aves com suspeita da doença também é da espécie Trinta-Réis-Real e outra é da espécie Gaivota-Maria-Velha. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), "medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento". Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses. Perguntas e repostas: Sintomas: Como identificar e onde reportar casos suspeitos no Paraná? Transmissão: Humanos podem pegar gripe aviária? Suspensão do trânsito de aves do litoral Com a terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná. Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados. Confira os animais que não poderão ser transportados: Aves silvestres em cativeiro. Espécies de corte e postura comercial; Galinhas de raça pura e outras; Passeriformes; Aves ornamentais; Até o momento, não houve registro da doença em frangos no Brasil. Segundo o Mapa, o Brasil tem 53 casos confirmados da doença, todos em aves silvestres. Diagnósticos no Paraná Os dois diagnósticos de gripe aviária do Paraná foram feitos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional no assunto. Até esta quinta (29), 159 investigações de casos suspeitos foram realizadas no Paraná. Desde que doença começou a ser registrada no Brasil neste ano, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar focos em granjas. O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango do país. Leia também: Decisão: delegado de Pinhais é removido por 'baixa produtividade' na solução de homicídios Censo 2022: confira a população atualizada dos municípios do Paraná Conheça: população da menor cidade do Paraná cabe dentro da Ópera de Arame Ações no Paraná Desde o primeiro caso confirmado, a Adapar destacou que, na região onde o primeiro animal infectado foi encontrado, não há propriedades de produção comercial em um raio de 10 quilômetros. A Adapar disse, ainda, que vistoria todas as propriedades da região onde os focos são localizados. Em nota, a Adapar afirmou que "promoveu a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola." Gripe Aviária: o que já se sabe sobre os primeiros casos no Brasil A doença Conforme a Adapar, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença pode ser transmitida para humanos, mas os casos são raros. Quando ocorrem, entretanto, a taxa de mortalidade é alta: por volta de 52%. De acordo com a OMS, de 2003 a abril de 2023, 874 pessoas foram infectadas com H5N1 no mundo. Metade delas (458) morreram. ????O ASSUNTO: como vírus é transmitido e qual o risco de disseminação no Brasil A Adapar explica que, entre as aves, o vírus que causa a doença possui transmissão horizontal ou transmissão indireta. Na transmissão horizontal, uma ave se infecta por contato direto com outro animal doente ou por meio de secreções nasal, ocular ou fezes de aves infectadas. Na transmissão indireta, a ave se infecta por meio de água, alimentos, trânsito de pessoas, equipamentos e carcaças contaminadas. "A maioria dos casos de introdução do vírus da influenza aviária e da ocorrência de surtos em diversos países está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência", explica a agência. Como identificar sinais e reportar suspeitas no Paraná Segundo a Adapar, qualquer pessoa que identifique animais com suspeita da doença devem comunicar o governo imediatamente. Não se deve encostar nos animais, vivos ou mor

Paraná confirma terceiro caso de gripe aviária em ave silvestre e suspende trânsito de galinhas do litoral

Ave doente foi encontrada em Paranaguá, segundo Mapa. De acordo com a Adapar, medidas de vigilância em propriedades estão em andamento. Doença foi identificada em ave da espécie Trinta-réis-real, em Antonina Reprodução/Elisa Ilha D O Paraná confirmou o terceiro caso de gripe aviária (H5N1) do ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A confirmação foi feita com uma ave silvestre encontrada na Ilha do Mel, em Paranaguá, no litoral. O diagnóstico ocorreu na última terça-feira (27). Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Nesta quinta (29), o Paraná tem três casos confirmados da doença, todos em aves silvestres da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro diagnóstico foi emitido no dia 23 de junho, para um ave encontrada em Antonina; e o segundo foi no dia 24 de junho, em Pontal do Paraná. De acordo com o Mapa, dois casos em aves silvestres estão em investigação em Pontal do Paraná. Uma das aves com suspeita da doença também é da espécie Trinta-Réis-Real e outra é da espécie Gaivota-Maria-Velha. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), "medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento". Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses. Perguntas e repostas: Sintomas: Como identificar e onde reportar casos suspeitos no Paraná? Transmissão: Humanos podem pegar gripe aviária? Suspensão do trânsito de aves do litoral Com a terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná. Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados. Confira os animais que não poderão ser transportados: Aves silvestres em cativeiro. Espécies de corte e postura comercial; Galinhas de raça pura e outras; Passeriformes; Aves ornamentais; Até o momento, não houve registro da doença em frangos no Brasil. Segundo o Mapa, o Brasil tem 53 casos confirmados da doença, todos em aves silvestres. Diagnósticos no Paraná Os dois diagnósticos de gripe aviária do Paraná foram feitos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional no assunto. Até esta quinta (29), 159 investigações de casos suspeitos foram realizadas no Paraná. Desde que doença começou a ser registrada no Brasil neste ano, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar focos em granjas. O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango do país. Leia também: Decisão: delegado de Pinhais é removido por 'baixa produtividade' na solução de homicídios Censo 2022: confira a população atualizada dos municípios do Paraná Conheça: população da menor cidade do Paraná cabe dentro da Ópera de Arame Ações no Paraná Desde o primeiro caso confirmado, a Adapar destacou que, na região onde o primeiro animal infectado foi encontrado, não há propriedades de produção comercial em um raio de 10 quilômetros. A Adapar disse, ainda, que vistoria todas as propriedades da região onde os focos são localizados. Em nota, a Adapar afirmou que "promoveu a capacitação e o treinamento de profissionais em todas as Unidades Regionais do Estado, e conta com médicos veterinários com dedicação exclusiva e capacidade técnica elevada na área, para atendimento das questões sanitárias da cadeia avícola." Gripe Aviária: o que já se sabe sobre os primeiros casos no Brasil A doença Conforme a Adapar, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença pode ser transmitida para humanos, mas os casos são raros. Quando ocorrem, entretanto, a taxa de mortalidade é alta: por volta de 52%. De acordo com a OMS, de 2003 a abril de 2023, 874 pessoas foram infectadas com H5N1 no mundo. Metade delas (458) morreram. ????O ASSUNTO: como vírus é transmitido e qual o risco de disseminação no Brasil A Adapar explica que, entre as aves, o vírus que causa a doença possui transmissão horizontal ou transmissão indireta. Na transmissão horizontal, uma ave se infecta por contato direto com outro animal doente ou por meio de secreções nasal, ocular ou fezes de aves infectadas. Na transmissão indireta, a ave se infecta por meio de água, alimentos, trânsito de pessoas, equipamentos e carcaças contaminadas. "A maioria dos casos de introdução do vírus da influenza aviária e da ocorrência de surtos em diversos países está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência", explica a agência. Como identificar sinais e reportar suspeitas no Paraná Segundo a Adapar, qualquer pessoa que identifique animais com suspeita da doença devem comunicar o governo imediatamente. Não se deve encostar nos animais, vivos ou mortos. Em aves, os sinais clínicos de gripe aviária se apresentam com andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória, e animal girando em seu próprio eixo. A Adapar detalha que os casos podem ser reportados pessoalmente, em uma unidade da agência, ou no site adapar.pr.gov.br, no sistema e-Sisbravet. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná A Leia mais notícias em g1 Paraná.