Tendência no CMN é de manutenção da meta de inflação em 3%; e de publicação da meta contínua
Montagem com fotos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto TV Globo/Reprodução, Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo e Alan Santos/PR O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3% na reunião marcada para esta quarta-feira (26). Atualmente, a meta de inflação no Brasil é de 3% ao ano, e é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Outra tendência no colegiado – formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – é de publicação de decreto que prevê que a meta, no patamar de 3%, seja contínua a partir de 2025. Se as medidas se confirmarem, a expectativa é de que os ânimos se acalmem no mercado financeiro, uma vez que declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado geraram insegurança nos investidores. Isso porque, em 2023, o petista questionou publicamente se havia necessidade de uma meta baixa de inflação em 3%. Além disso, os ataques de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ao Comitê de Política Monetária (Copom) – órgão do BC responsável pela fixação da taxa básica de juros – também geraram desconfiança por parte de agentes econômicos. Como no final deste ano haverá uma mudança no comando do Banco Central, com a provável definição de Gabriel Galípolo como presidente, a percepção de integrantes do CMN é que a publicação do decreto de meta contínua seria muito bem-vinda para sinalizar, com clareza, de que não haverá mudanças nas metas. A política de metas contínuas é adotada por diversas nações e confere estabilidade e previsibilidade à trajetória inflacionária de um país. Antes da reunião desta quarta-feira, no entanto, haverá discussões internas de integrantes do governo em busca de um aval do Palácio do Planalto para as medidas em discussão no CMN, onde o Executivo tem maioria.
Montagem com fotos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto TV Globo/Reprodução, Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo e Alan Santos/PR O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3% na reunião marcada para esta quarta-feira (26). Atualmente, a meta de inflação no Brasil é de 3% ao ano, e é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Outra tendência no colegiado – formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – é de publicação de decreto que prevê que a meta, no patamar de 3%, seja contínua a partir de 2025. Se as medidas se confirmarem, a expectativa é de que os ânimos se acalmem no mercado financeiro, uma vez que declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado geraram insegurança nos investidores. Isso porque, em 2023, o petista questionou publicamente se havia necessidade de uma meta baixa de inflação em 3%. Além disso, os ataques de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e ao Comitê de Política Monetária (Copom) – órgão do BC responsável pela fixação da taxa básica de juros – também geraram desconfiança por parte de agentes econômicos. Como no final deste ano haverá uma mudança no comando do Banco Central, com a provável definição de Gabriel Galípolo como presidente, a percepção de integrantes do CMN é que a publicação do decreto de meta contínua seria muito bem-vinda para sinalizar, com clareza, de que não haverá mudanças nas metas. A política de metas contínuas é adotada por diversas nações e confere estabilidade e previsibilidade à trajetória inflacionária de um país. Antes da reunião desta quarta-feira, no entanto, haverá discussões internas de integrantes do governo em busca de um aval do Palácio do Planalto para as medidas em discussão no CMN, onde o Executivo tem maioria.