Dólar opera em baixa, com dados de inflação do Brasil e dos EUA ainda no radar

Na véspera, a moeda norte-americana teve queda de 0,86%, vendida a R$ 4,8186. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (13), em um dia de agenda mais esvaziada, mas com investidores ainda repercutindo os últimos dados econômicos divulgados no Brasil e nos Estados Unidos, com destaque para a inflação. Às 12h10, a moeda norte-americana caía 0,16%, cotada a R$ 4,8111. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 0,86%, cotada a R$ 4,8186, mas nas mínimas do dia, chegou a bater R$ 4,7846. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Quedas de 0,99% na semana e de 8,70% no ano; Alta de 0,62% no mês. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? As atenções dos mercado globais estão, mais uma vez, voltadas aos dados de inflação nos Estados Unidos. Ontem, houve a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% em junho e acumulando uma inflação de 3,0% em 12 meses, levemente abaixo das expectativas do mercado. Os números animaram os investidores e levaram o dólar a fechar em queda no Brasil, enquanto a bolsa de valores avançou. No entanto, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, destaca que esses dados ainda não são o suficiente para reverter as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve mais uma vez as taxas de juros no país, hoje entre 5,00% e 5,25% ao ano. "Nessa linha, dados ainda fortes de atividade econômica e mercado de trabalho divulgados hoje no Livro Bege (análise publicada pelo banco central americano trimestralmente sobre o estado da economia nas diferentes regiões do país) reforçam o tom duro recente dos diretores do Fed", explica Rachel. Hoje, investidores repercutem, também, dados da inflação ao produtor na maior economia do mundo, que teve alta marginal de 0,01% em junho, abaixo das expectativas do mercado. No Brasil, o dia é de agenda mais esvaziada, mas o mercado doméstico continua repercutindo os últimos indicadores econômicos divulgados: a inflação de junho, que recuou 0,08%, e o volume de serviços de maio, que cresceu 0,9%. Segundo Rachel, apesar de parecer positivo, o crescimento do setor de serviços, que veio acima do esperado, "pode alimentar certa preocupação, se lido sob a ótica de pressões sobre os preços", já que apesar da deflação registrado no mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) revelou que os preços no setor continuam subindo a um ritmo elevado. Em outras partes do mundo, o destaque fica com alguns dados econômicos que vieram abaixo do esperado na China e na Europa. No país asiático, as exportações recuaram 12,8% em junho, contra uma queda menos acentuada projetada por analistas, de 9,2%. Já as importações caíram 6,8%, enquanto a baixa esperada era de 4,0%. Na zona do euro, a produção industrial teve um leve avanço de 0,2% em maio. O mercado projetava alta de 0,3%.

Dólar opera em baixa, com dados de inflação do Brasil e dos EUA ainda no radar

Na véspera, a moeda norte-americana teve queda de 0,86%, vendida a R$ 4,8186. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (13), em um dia de agenda mais esvaziada, mas com investidores ainda repercutindo os últimos dados econômicos divulgados no Brasil e nos Estados Unidos, com destaque para a inflação. Às 12h10, a moeda norte-americana caía 0,16%, cotada a R$ 4,8111. Veja mais cotações. No dia anterior, o dólar fechou em baixa de 0,86%, cotada a R$ 4,8186, mas nas mínimas do dia, chegou a bater R$ 4,7846. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Quedas de 0,99% na semana e de 8,70% no ano; Alta de 0,62% no mês. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? As atenções dos mercado globais estão, mais uma vez, voltadas aos dados de inflação nos Estados Unidos. Ontem, houve a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% em junho e acumulando uma inflação de 3,0% em 12 meses, levemente abaixo das expectativas do mercado. Os números animaram os investidores e levaram o dólar a fechar em queda no Brasil, enquanto a bolsa de valores avançou. No entanto, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, destaca que esses dados ainda não são o suficiente para reverter as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve mais uma vez as taxas de juros no país, hoje entre 5,00% e 5,25% ao ano. "Nessa linha, dados ainda fortes de atividade econômica e mercado de trabalho divulgados hoje no Livro Bege (análise publicada pelo banco central americano trimestralmente sobre o estado da economia nas diferentes regiões do país) reforçam o tom duro recente dos diretores do Fed", explica Rachel. Hoje, investidores repercutem, também, dados da inflação ao produtor na maior economia do mundo, que teve alta marginal de 0,01% em junho, abaixo das expectativas do mercado. No Brasil, o dia é de agenda mais esvaziada, mas o mercado doméstico continua repercutindo os últimos indicadores econômicos divulgados: a inflação de junho, que recuou 0,08%, e o volume de serviços de maio, que cresceu 0,9%. Segundo Rachel, apesar de parecer positivo, o crescimento do setor de serviços, que veio acima do esperado, "pode alimentar certa preocupação, se lido sob a ótica de pressões sobre os preços", já que apesar da deflação registrado no mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) revelou que os preços no setor continuam subindo a um ritmo elevado. Em outras partes do mundo, o destaque fica com alguns dados econômicos que vieram abaixo do esperado na China e na Europa. No país asiático, as exportações recuaram 12,8% em junho, contra uma queda menos acentuada projetada por analistas, de 9,2%. Já as importações caíram 6,8%, enquanto a baixa esperada era de 4,0%. Na zona do euro, a produção industrial teve um leve avanço de 0,2% em maio. O mercado projetava alta de 0,3%.