Ibovespa opera em alta, puxado por Vale, Petrobras e bancos e acompanhando exterior
No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores avançou 0,38%, aos 117.666 pontos. Ibovespa opera em alta, puxado pelo exterior. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (13), acompanhando os mercados internacionais, enquanto os investidores ainda repercutem os dados de inflação dos Estados Unidos. Às 12h10, o índice subia 1,48%, aos 119.405 pontos. Veja mais cotações. As ações mais importantes do índice, com destaque para Vale, Petrobras e os grandes bancos, operam com alta generalizada. No mesmo horário, os papéis da mineradora e da petroleira avançavam 2,00% e 1,10%, respectivamente. Enquanto isso, Bradesco, Itaú e Santander subiam, todas, cerca de 2.00%. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,09%, aos 117.666 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,04% na semana e de 0,36% no mês; alta de 7,23% no ano. O que está mexendo com os mercados? As atenções dos mercado globais estão, mais uma vez, voltadas aos dados de inflação nos Estados Unidos. Ontem, houve a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% em junho e acumulando uma inflação de 3,0% em 12 meses, levemente abaixo das expectativas do mercado. Os números animaram os investidores e levaram o dólar a fechar em queda no Brasil, enquanto a bolsa de valores avançou. No entanto, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, destaca que esses dados ainda não são o suficiente para reverter as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve mais uma vez as taxas de juros no país, hoje entre 5,00% e 5,25% ao ano. "Nessa linha, dados ainda fortes de atividade econômica e mercado de trabalho divulgados hoje no Livro Bege (análise publicada pelo banco central americano trimestralmente sobre o estado da economia nas diferentes regiões do país) reforçam o tom duro recente dos diretores do Fed", explica Rachel. Hoje, investidores repercutem, também, dados da inflação ao produtor na maior economia do mundo, que teve alta marginal de 0,01% em junho, abaixo das expectativas do mercado. No Brasil, o dia é de agenda mais esvaziada, mas o mercado doméstico continua repercutindo os últimos indicadores econômicos divulgados: a inflação de junho, que recuou 0,08%, e o volume de serviços de maio, que cresceu 0,9%. Segundo Rachel, apesar de parecer positivo, o crescimento do setor de serviços, que veio acima do esperado, "pode alimentar certa preocupação, se lido sob a ótica de pressões sobre os preços", já que apesar da deflação registrado no mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) revelou que os preços no setor continuam subindo a um ritmo elevado. Em outras partes do mundo, o destaque fica com alguns dados econômicos que vieram abaixo do esperado na China e na Europa. No país asiático, as exportações recuaram 12,8% em junho, contra uma queda menos acentuada projetada por analistas, de 9,2%. Já as importações caíram 6,8%, enquanto a baixa esperada era de 4,0%. Na zona do euro, a produção industrial teve um leve avanço de 0,2% em maio. O mercado projetava alta de 0,3%.
No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores avançou 0,38%, aos 117.666 pontos. Ibovespa opera em alta, puxado pelo exterior. Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (13), acompanhando os mercados internacionais, enquanto os investidores ainda repercutem os dados de inflação dos Estados Unidos. Às 12h10, o índice subia 1,48%, aos 119.405 pontos. Veja mais cotações. As ações mais importantes do índice, com destaque para Vale, Petrobras e os grandes bancos, operam com alta generalizada. No mesmo horário, os papéis da mineradora e da petroleira avançavam 2,00% e 1,10%, respectivamente. Enquanto isso, Bradesco, Itaú e Santander subiam, todas, cerca de 2.00%. No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 0,09%, aos 117.666 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,04% na semana e de 0,36% no mês; alta de 7,23% no ano. O que está mexendo com os mercados? As atenções dos mercado globais estão, mais uma vez, voltadas aos dados de inflação nos Estados Unidos. Ontem, houve a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% em junho e acumulando uma inflação de 3,0% em 12 meses, levemente abaixo das expectativas do mercado. Os números animaram os investidores e levaram o dólar a fechar em queda no Brasil, enquanto a bolsa de valores avançou. No entanto, a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, destaca que esses dados ainda não são o suficiente para reverter as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve mais uma vez as taxas de juros no país, hoje entre 5,00% e 5,25% ao ano. "Nessa linha, dados ainda fortes de atividade econômica e mercado de trabalho divulgados hoje no Livro Bege (análise publicada pelo banco central americano trimestralmente sobre o estado da economia nas diferentes regiões do país) reforçam o tom duro recente dos diretores do Fed", explica Rachel. Hoje, investidores repercutem, também, dados da inflação ao produtor na maior economia do mundo, que teve alta marginal de 0,01% em junho, abaixo das expectativas do mercado. No Brasil, o dia é de agenda mais esvaziada, mas o mercado doméstico continua repercutindo os últimos indicadores econômicos divulgados: a inflação de junho, que recuou 0,08%, e o volume de serviços de maio, que cresceu 0,9%. Segundo Rachel, apesar de parecer positivo, o crescimento do setor de serviços, que veio acima do esperado, "pode alimentar certa preocupação, se lido sob a ótica de pressões sobre os preços", já que apesar da deflação registrado no mês de junho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) revelou que os preços no setor continuam subindo a um ritmo elevado. Em outras partes do mundo, o destaque fica com alguns dados econômicos que vieram abaixo do esperado na China e na Europa. No país asiático, as exportações recuaram 12,8% em junho, contra uma queda menos acentuada projetada por analistas, de 9,2%. Já as importações caíram 6,8%, enquanto a baixa esperada era de 4,0%. Na zona do euro, a produção industrial teve um leve avanço de 0,2% em maio. O mercado projetava alta de 0,3%.